Introdução: Jesus, nos desafia: “Se alguém quiser seguir-me, negue-se a si mesmo,
tome diariamente a sua cruz e siga-me”. Um convite, uma chamada porem uma renúncia.
A abnegação começa com a disposição de
negar a si mesmo, colocando os desejos e interesses pessoais abaixo do chamado
de Cristo. É uma resposta ao convite divino para uma entrega total.
Renunciar significa
abrir mão, de desistir da posse de renunciar a uma herança. Rejeitar, recursar,
não querer, renunciar todo e qualquer compromisso social.
Definição do dicionário da Bíblia de Almeida –
Deixar para trás, esquecer os interesses próprios.
A metáfora da cruz
é poderosa e simbólica. Tomar a cruz diariamente não apenas nos recorda do
sacrifício redentor de Cristo, mas também implica em carregar nossos próprios
fardos, desafios e responsabilidades com uma atitude de submissão e fé. A cruz
representa o compromisso de seguir a Jesus mesmo em meio às dificuldades.
II. RENUNCIA
AO PECADO RM.6.11-14
a) O pecado quer dominar Rm.6.12
b) O pecado quer reinar
c) O pecado nos chama para as velhas práticas
pecaminosas
i.
A renúncia é reconhecer que há uma luta e não
podemos ser passivos
ii.
Renúncia é morrer para o pecado aos olhos de
Deus Rm.6.11
iii.
A
capacidade de se contrapor ao pecado e viver uma vida santa não está enraizada
em nossos esforços, mas na graça de Deus. É um processo contínuo de cooperação
com o Espírito Santo, permitindo que Ele transforme nossos corações e
moldando-nos à imagem de Cristo.
d) A escolha é nossa
Rm.6.13
i.
Somos responsáveis por não
oferecer nossos membros ao pecado.
ii.
A palavra “oferecer” implica voluntariedade
— não somos vítimas indefesas.
iii.
Precisamos redirecionar nossas ações, pensamentos e desejos para Deus
iv.
Paulo nos lembra que: agora estamos vivos para Deus
III. RENÚNCIAR
AOS PRÓPRIOS PLANOS PV.16.9
Muitas vezes, temos
nossos próprios planos e aspirações. No entanto, Pv.16.9 nos lembra que o
coração do homem planeja o seu caminho, mas o Senhor dirige os seus passos.
a) A
renúncia envolve entregar nossos planos ao Senhor, confiando que sua vontade é
melhor do que os nossos próprios desejos.
b) Há um
proverbio popular: “O homem propõe Deus dispõe”.
IV. RENUNCIANDO
AO MATERIALISMO MT.6.19-21
Em Mt.6.19-21,
Jesus nos alerta sobre o perigo do materialismo e destaca a importância de
investirmos nas coisas eternas.
a) A
renúncia ao desejo excessivo por bens materiais nos libera da escravidão do
consumismo, permitindo-nos buscar em primeiro lugar o Reino de Deus.
b) Renuncia
as riquezas ITm.6.6-10 demonstra que o deus do materialismo é um deus cruel
· Não
devemos ser motivados por um desejo de enriquecer porquê. “O amor do dinheiro é
a raiz de todo mal”.
V. A
VERDADEIRA LIBERDADE NA RENÚNCIA JO.8.36
João 8.36 proclama:
“Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”. A verdadeira
liberdade é encontrada na renúncia ao que nos aprisiona: pecado, egoísmo,
ambições desenfreadas.
a)
Nem Toda Liberdade é Verdadeira Liberdade
i.
Os judeus achavam que por serem descendentes de Abraão eram
automaticamente livres.
ii.
Jesus confronta: liberdade não vem da
tradição, mas da transformação.
iii.
Muitas vezes, confundimos liberdade com licença para viver como
queremos — mas isso apenas nos prende mais.
iv.
A verdadeira liberdade não é fazer tudo o que queremos, mas viver
como fomos criados para viver: em obediência a Deus.
b)
Filhos de Abraão Fazem as Obras de Abraão
i.
Abraão foi um homem de fé e renúncia Hb11.8-10.
i.
Ele deixou tudo: casa, terra, conforto —
para seguir uma promessa.
ii.
A verdadeira liberdade é fruto da renúncia voluntária por amor
e obediência a Deus.
Pergunta chave: Estamos
dispostos a renunciar como Abraão renunciou?
A Renúncia Revela a Verdadeira Identidade
- Jesus
mostra que quem verdadeiramente pertence a Deus vive como tal.
- A
renúncia ao pecado, ao ego, à vontade própria, revela um coração liberto.
- Não
basta declarar-se cristão — é necessário viver como tal, praticando as
obras da fé.
Conclusão: Queridos
irmãos, que este tempo de reflexão
sobre a renúncia seja um chamado para uma entrega mais profunda a
Cristo. A renúncia não é uma perda, mas um ganho. Ao renunciarmos ao que é
temporário, abrimos espaço para recebermos o eterno. Que o Espírito Santo nos
guie em um compromisso renovado de negar a nós mesmos, tomando nossa cruz
diariamente e seguindo o nosso Salvador. Em nome de Jesus, que a abdicação nos
conduza à verdadeira liberdade. Amém!
REFERÊNCIAS
Stamps.
Donald C. BIBLIA DE
ESTUDO PENTECOSTAL EDIÇÃO GLOBAL – CPAD
Shedd.
Dr. Russell – BIBLIA SHEDD –
VIDA NOVA
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