domingo, 20 de abril de 2025

CHAMADA E RENUNCIA LC.9.23

Introdução: Jesus, nos desafia: “Se alguém quiser seguir-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me”. Um convite, uma chamada porem uma renúncia.  A abnegação começa com a disposição de negar a si mesmo, colocando os desejos e interesses pessoais abaixo do chamado de Cristo. É uma resposta ao convite divino para uma entrega total.

Renunciar significa abrir mão, de desistir da posse de renunciar a uma herança. Rejeitar, recursar, não querer, renunciar todo e qualquer compromisso social.

Definição do dicionário da Bíblia de Almeida – Deixar para trás, esquecer os interesses próprios.  

A metáfora da cruz é poderosa e simbólica. Tomar a cruz diariamente não apenas nos recorda do sacrifício redentor de Cristo, mas também implica em carregar nossos próprios fardos, desafios e responsabilidades com uma atitude de submissão e fé. A cruz representa o compromisso de seguir a Jesus mesmo em meio às dificuldades.

II. RENUNCIA AO PECADO RM.6.11-14

a)    O pecado quer dominar Rm.6.12

b)    O pecado quer reinar

c)     O pecado nos chama para as velhas práticas pecaminosas

                            i.          A renúncia é reconhecer que há uma luta e não podemos ser passivos

                          ii.          Renúncia é morrer para o pecado aos olhos de Deus Rm.6.11

                        iii.           A capacidade de se contrapor ao pecado e viver uma vida santa não está enraizada em nossos esforços, mas na graça de Deus. É um processo contínuo de cooperação com o Espírito Santo, permitindo que Ele transforme nossos corações e moldando-nos à imagem de Cristo.

d) A escolha é nossa Rm.6.13

                   i.          Somos responsáveis por não oferecer nossos membros ao pecado.

                 ii.          A palavra “oferecer” implica voluntariedade — não somos vítimas indefesas.

                iii.          Precisamos redirecionar nossas ações, pensamentos e desejos para Deus

                iv.          Paulo nos lembra que: agora estamos vivos para Deus

III. RENÚNCIAR AOS PRÓPRIOS PLANOS PV.16.9

Muitas vezes, temos nossos próprios planos e aspirações. No entanto, Pv.16.9 nos lembra que o coração do homem planeja o seu caminho, mas o Senhor dirige os seus passos.

a)    A renúncia envolve entregar nossos planos ao Senhor, confiando que sua vontade é melhor do que os nossos próprios desejos.

b)    Há um proverbio popular: “O homem propõe Deus dispõe”.

IV. RENUNCIANDO AO MATERIALISMO MT.6.19-21

Em Mt.6.19-21, Jesus nos alerta sobre o perigo do materialismo e destaca a importância de investirmos nas coisas eternas.

a)    A renúncia ao desejo excessivo por bens materiais nos libera da escravidão do consumismo, permitindo-nos buscar em primeiro lugar o Reino de Deus.

b)    Renuncia as riquezas ITm.6.6-10 demonstra que o deus do materialismo é um deus cruel

·       Não devemos ser motivados por um desejo de enriquecer porquê. “O amor do dinheiro é a raiz de todo mal”.

V. A VERDADEIRA LIBERDADE NA RENÚNCIA JO.8.36

João 8.36 proclama: “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”. A verdadeira liberdade é encontrada na renúncia ao que nos aprisiona: pecado, egoísmo, ambições desenfreadas.

a)    Nem Toda Liberdade é Verdadeira Liberdade

                           i.          Os judeus achavam que por serem descendentes de Abraão eram automaticamente livres.

                         ii.          Jesus confronta: liberdade não vem da tradição, mas da transformação.

                       iii.          Muitas vezes, confundimos liberdade com licença para viver como queremos — mas isso apenas nos prende mais.

                       iv.          A verdadeira liberdade não é fazer tudo o que queremos, mas viver como fomos criados para viver: em obediência a Deus.

b)    Filhos de Abraão Fazem as Obras de Abraão

                           i.          Abraão foi um homem de fé e renúncia Hb11.8-10.

                           i.          Ele deixou tudo: casa, terra, conforto — para seguir uma promessa.

                         ii.          A verdadeira liberdade é fruto da renúncia voluntária por amor e obediência a Deus.

Pergunta chave: Estamos dispostos a renunciar como Abraão renunciou?

 A Renúncia Revela a Verdadeira Identidade

  • Jesus mostra que quem verdadeiramente pertence a Deus vive como tal.
  • A renúncia ao pecado, ao ego, à vontade própria, revela um coração liberto.
  • Não basta declarar-se cristão — é necessário viver como tal, praticando as obras da fé.

Conclusão: Queridos irmãos, que este tempo de reflexão sobre a renúncia seja um chamado para uma entrega mais profunda a Cristo. A renúncia não é uma perda, mas um ganho. Ao renunciarmos ao que é temporário, abrimos espaço para recebermos o eterno. Que o Espírito Santo nos guie em um compromisso renovado de negar a nós mesmos, tomando nossa cruz diariamente e seguindo o nosso Salvador. Em nome de Jesus, que a abdicação nos conduza à verdadeira liberdade. Amém!

 

REFERÊNCIAS

Stamps. Donald C. BIBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL EDIÇÃO GLOBAL – CPAD

Shedd. Dr. Russell – BIBLIA SHEDD – VIDA NOVA

 

 

 

 

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