sexta-feira, 15 de novembro de 2024

A PROMESSA DE UM CORAÇÃO NOVO LIÇÃO 07 04 TRIMESTRE DE 2024

 Introdução: Na sequência do estudo das promessas de Deus, estudaremos a promessa de um coração novo. Deus nos promete que, em Cristo, seremos uma nova criatura.

I – A CRIAÇÃO E O PECADO Na sequência do estudo das promessas de Deus, estudaremos a promessa de um coração novo.

Para bem analisarmos esta promessa, faz-se preciso reportar-nos à criação de todas as coisas. A narrativa da criação, no livro de Gênesis, mostra-nos que o homem foi posto como o administrador da criação terrena Gn.1.26-28.

Na condição de administrador da criação terrena, o homem foi feito o único ser que, simultaneamente, era material e espiritual. Enquanto Deus e os anjos eram espírito e o restante da criação terrena meramente material, o homem era corpo, alma e espírito.

O homem era, pois, o elo entre a criação terrena e o Criador, tendo, por isso mesmo, ao mesmo tempo que foi feita a criação natural, uma criação moral, com princípios éticos que deveriam ser observados pelo ser humano, enquanto mordomo, o servo principal da criação sobre a face da Terra.

O homem foi criado à imagem e semelhança de Deus Gn.1.26 e tal circunstância significa que foi criado como um reflexo de Deus, ou seja, um ser dotado de espiritualidade, moralidade, santidade e domínio sobre a criação.

O homem foi formado “alma vivente” Gn.2.7 e, como tal, era sem pecado e reto Ec.7.29.

No entanto, ao pecar, esta imagem e semelhança de Deus foi deformada, pois o pecado retirou do homem a santidade e a sua natureza se modificou, corrompeu-se, degenerou, assim como ocorrera com o querubim ungido e os anjos que o seguiram em sua rebelião contra Deus na eternidade passada.

O querubim ungido que é descrito como “estrela da manhã, filha da alva” Is.14.12, numa alusão ao seu brilho decorrente da circunstância de refletir a glória divina, que era tido como “aferidor da medida, cheio de sabedoria e perfeito em formosura” Ez.28.12, ao pecar, tornou-se um “renovo abominável, uma veste de mortos atravessados à espada, um que desce ao covil de pedras, corpo morto e pisado” Is.14.19,20, “cinza sobre a terra, consumido pelo fogo divino” Ez.28.18).

Com o homem, não foi diferente. Ao pecar, teve a imagem e semelhança de Deus deformada, o que costumamos denominar de “natureza decaída” ou “natureza adâmica”, uma vez que os descendentes de Adão são ditos serem da “imagem e semelhança de Adão” Gn.5.3).

Como diz a Declaração de Fé das Assembleias de Deus: “…Adão não foi criado impecável nem pecaminoso, mas, sim, perfeito: ‘Deus fez ao homem reto, mas ele buscou muitas invenções’ Ec.7.29. Deus dotou Adão do livre-arbítrio, com o qual ele era capaz tanto de obedecer quanto de desobedecer ao Criador Gn.2.16,17. Ele escolheu desobedecer a Deus, e a sua queda arruinou toda a humanidade, distanciando-a de Deus: ‘Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus’ Rm.3.23. A iniquidade de Adão, a qual nós chamamos de pecado original, contaminou toda a raça humana; em consequência disso, a humanidade tornou-se universal e totalmente degenerada, pois todos os seus descendentes nascem em pecado Rm.5.12; todos nascemos em transgressão Sl.51.5. …” (DFAD IX.4, pp.99-100).

Entretanto, se, na modificação da natureza do diabo e de seus anjos, a sentença divina foi a de lançamento no inferno, no mais profundo do abismo Is.14.16, a de perecimento fora do monte de Deus entre pedras afogueadas Ez.28.16, para surpresa do próprio Satanás, com o homem não houve tal sentença.

Fonte: PORTAL DA EBD.

Nenhum comentário: