Introdução:
Ainda que a queda espiritual tenha ocorrido com Israel, há uma gloriosa
promessa ao remanescente fiel.
I – ISRAEL: A PROMESSA
DA CRIAÇÃO DE UMA GRANDE NAÇÃO
1. “E far-te-ei uma grande
nação” (Gn 12.2) 1.1. O objetivo de Deus era formar uma grande nação a
partir de Abraão (Gn 12.2)
a. Ao longo da história, esse propósito se cumpriu de maneira
evidente e poderosa
b. Nessa época Abraão tinha 75 anos, e sua esposa, Sara, era
estéril.
c. Depois de alguns anos, Deus renovou a promessa com Abraão (Gn
15.4,5) 2. E abençoar-te-ei,
engrandecerei o teu nome e tu serás uma bênção” (Gn 12.2)
2.1. Deus desejou promover o nome de Abrão numa dimensão jamais
imaginada pelo patriarca.
2.2. A promessa não era meramente materialista
2.3. A bênção material deveria carregar um testemunho espiritual:
a. “E tu serás uma bênção” (Gn 12.2)
2.4. Nenhuma nação teria dúvida de que era Deus que faria isso com
Abrão 2.5. Era uma promessa por demais significativa:
a. Abrão era filho de uma família idólatra (Gn 12.1)
b. Deus o escolheu para ser
pai de um povo que ainda surgiria: o povo de Israel.
2.6. A história hebreia comprova que Abraão foi, de fato, uma grande
bênção para os israelitas
3. “E abençoarei os que te
abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem” (Gn 12.3)
3.1. Essa foi uma promessa dupla: de bênção e de maldição
3.2. Abraão seria uma grande influência para os que se
relacionavam com ele
a. Deus abençoaria os que auxiliassem Abraão e castigaria quem o
amaldiçoasse b. Essa bênção perduraria na posteridade de Abraão (Nm 24.9) 4.“E em ti serão benditas todas as famílias
da terra” (Gn 12.3)
4.1. Essa promessa é considerada uma segunda profecia das Escrituras
a respeito do Senhor Jesus
a. A primeira promessa está registrada em Gênesis 3.15 4.2. Essa
bênção diz respeito à vinda do Senhor Jesus Cristo para todas as nações (Gl
3.8,16; Jo 3.16)
II – OUTRAS PROMESSAS A
ISRAEL
1. A promessa de um filho a
Abraão 1.1. Além das solenes promessas de Deus a Abraão, o Senhor
prometeu-lhe um filho
1.2. A promessa pareceu estranha ao patriarca a. Ele era avançado
em idade b. Sua esposa também era de avançada idade, além dela ser estéril
1.3. Abraão argumentou com Deus que provavelmente seu servo,
Eliezer, seria seu herdeiro.
a. Deus asseverou-lhe que não 1.4. Deus iria cumprir a sua
grandiosa promessa na vida de Abraão (Gn 15.4-6)
b. O filho da promessa, portanto, seria Isaque (Gn 21.1-7)
2. A promessa de um filho a
Isaque 2.1. Deus não se esquece de suas promessas
2.2. Após a morte de Sara, Abraão casou-se com Quetura
a. Ele tinha mais de 100 anos e teve seis filhos com Quetura (Gn
25.1-5).
2.3. Antes de morrer, Abraão providenciou uma esposa para Isaque
a. Foi por intermédio de Eliézer, seu servo
b. Eliezer foi à Mesopotâmia, e lá, por direção de Deus, encontrou
uma esposa, Rebeca c. Eliezer levou Rebeca para Isaque, o qual se casou com ela
d. No tempo próprio, Rebeca deu à luz a dois filhos gêmeos: Esaú e Jacó (Gn
25.24-26)
3. A promessa renovada
3.1. O Senhor falou com Jacó e reiterou a promessa feita a Abraão
(Gn 26.3,4)
3.2. Isaque foi considerado o herdeiro da promessa (Hb 11.17-19)
a. Sendo herdeiro, antes de morrer concederia bênçãos para seus
filhos
3.3. Esaú perdeu seu direito de primogenitura, pois o trocou por
um prato de comida (Gn 27.30-34)
3.4. Orientado por seu pai, Jacó foi à casa de Labão, onde se
casou com Raquel (Gn 28.1,2; 29.28)
a. Raquel era estéril
b. Mais tarde, Deus abriu a madre de Raquel e esta concebeu dois
filhos
c. Por estratégia de Labão, Jacó se uniu com Léia e teve seis
filhos com ela (Gn 29.21-27)
d. Com sua serva, Bila, Jacó teve dois filhos
e. Com Zilpa, serva de
Leia, Jacó teve mais dois filhos
f. Através dos filhos de Jacó, Deus levantou às 12 tribos de
Israel (Gn 29.32-35; 30.1-26)
g. Jacó teve mais uma filha, com Leia, Diná (Gn 30.20-21)
4. Promessa do Reino do Messias
4.1. Por intermédio do profeta Isaías:
a. Deus falou que o Messias nasceria da descendência de Jessé, pai
de Davi b. O Messias iria redimir Israel e a humanidade
4.2. O Senhor Jesus é chamado de:
a. “O Filho de Davi” (Lc 18.37-40)
b. O “Emanuel”: (Mt 1.23; cf Is 7.14)
III - A PROMESSA DE
SALVAÇÃO PARA ISRAEL
1.
A queda de Israel
1.1. O Novo Testamento mostra claramente a queda de Israel.
a. A nação não conseguiu exercer o papel de nação sacerdotal (Lc
21.24)
b. Em Romanos 9 ao 11, Paulo trata de questões que muitos cristãos
fazem: . Como as promessas de Deus para Israel podem permanecer válidas hoje? .
As promessas de Deus para Israel foram revogadas?
1.2. De fato, Israel permanece em rebelião contra Deus
a. Isso, por que Israel não reconheceu Jesus como o seu Messias
(Rm 9.30-31; 11.11-15)
2. A tristeza de Paulo por
Israel
2.1. Romanos 9 revela a tristeza do apóstolo pelos judeus que não
conhecem a Cristo (Rm 9.22)
a. Eles estão numa situação muito difícil
b. Jesus é descende diretamente deles, segundo a carne (Rm 9.5) .
Esse sentimento nos leva ao compromisso de evangelizarmos os judeus (Mt 23.32)
3. Promessa de salvação a
Israel
3.1. Quando orava por Israel, Paulo dizia que tudo vinha de Israel
(Rm 9.3-5) a. Revelando, assim, que Deus cumpre a sua Palavra que foi
expressada aos antigos
3.2. A Bíblia assegura que Israel será salvo, ainda que não
totalmente (Rm 9.26,27)
a. O Libertador que virá de Sião fará isso (Rm 11.26)
Conclusão:
As promessas de Deus para Israel não podem falhar. O que Deus prometeu a Abrão,
a Isaque e a Jacó se cumpriu em parte; e terá seu cumprimento pleno nos tempos
futuros, quando o Senhor Jesus voltar em Glória e implantar o seu glorioso
Reino do Milênio. Lembremos da Palavra de compromisso do Senhor: “Ainda antes
que houvesse dia, eu sou; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos;
operando eu, quem impedirá?” (Is 43.13).
Colaboração para o Portal Escola Dominical – Ev Marcos Jacob
FONTE: PORTAL DA EBD
Nenhum comentário:
Postar um comentário