Introdução: o nosso crescimento em termos de comunhão deve ser: vertical e horizontal, relacionamento pessoal com Deus; e com os irmãos é de fundamental importância para o crescimento da igreja. Busquemos humildemente o crescimento da igreja. A igreja primitiva teve essa experiência obtendo um crescimento espantoso. Veja a escala de crescimento da igreja primitiva A igreja primitiva teve essa experiência obtendo um crescimento espantoso através da comunhão At.2.47 (Koinonia) de (Koinos “Comum”). Como era que a igreja primitiva crescia:
1.
Aprendendo – “Os
primeiros crentes da igreja primitiva não pensavam que devido a eles terem
recebidos o Espirito, esse era o único professor e que precisavam podendo
dispensar os mestres humanos. Pelo contrário eles se sentavam aos pés dos
apóstolos, e nisso perseveravam.
2.
Amando – Comunhão
At.2.47 (Koinonia) de (Koinos “Comum”). Testemunha a vida comunitária da igreja
em dois sentidos.
I.
Primeiro, o
termo expressa o que compartilhamos. A nossa comunhão é com o Pai, com o Filho
e com o Espirito Santo, é uma experiência trinitária
II.
Em segundo
lugar, Koinonia também expressa o que compartilhamos entre os outros, tanto o
que damos quanto o que recebemos.
-12 discípulos Mt.10.1-4 Lc.9.1
-70 discípulos
Lc.10.1
-120 discípulos
At.1.15
-3.000 batizados
At.2.41
-5.000 convertidos
At.4.4
-O
número continua crescendo ao ponto de perder a conta At.5.14
-Mais
crescimento inclusive conversão de sacerdotes At.6.1,7
-Cristãos
se espalham devido à perseguição At.8.1,4
-Muitas
Igrejas fundadas At.9.31
-Aldeias
inteiras tornam-se cristãs At.9.35
-Gentios
se convertem a Cristo At.13.48,49
-Igrejas
erguidas na Ásia menor e Turquia At.14.1-28
-Igrejas
fundadas na Europa At.16.5,11,12; 17.4
-Milhares
de judeus tornam-se cristãos At.21.20
Vejamos sete
segredos para o crescimento da igreja:
1- ORAÇÃO AT. 1.13,14
a) A
igreja precisa ter como base a oração;
b) Orar
sem cessar ITs.5.17;
c) Temos
o dever de orar sempre Lc.18.1;
d) Perseverar
na oração At 6.4;
e) Temos
que criar o habito de orar At.3.1; Pedro e João tinha o habito de orar;
f) Paulo
também tinha certeza disso Cl 4.2,3, ITs 5.17;
g) As
orações de Jesus costumavam ser longas, muitas vezes a noite toda Lc 6:12;
h) Davi
orava de dia e de noite Sl.88.1; 119.62;
i) Devemos
orar todas as manhãs Sl.5.3, Is.33.2
j) Devemos
orar para não entrar em tentação Lc.22.40,41,43,44,45,46;
k) Jesus
orava a madrugada Mc.1.35;
l) Jesus
orou por seus discípulos e por nós Jo.17.6,9,19,20;
m) Paulo
e Silas oravam a meia noite At.16.25,26;
n) A
oração tem poder para abrir portas At.14.27, Cl.4.3;
o) A
oração faz tremer o lugar At.4.31;
p) A
oração ressuscita At.9.40;
q) A
oração liberta At.12.8; 16.26. Temos algumas lições importantes:
I.
Quando os
inimigos têm poder sobre os filhos de Deus, eles evidenciam todo o seu ódio
contra Deus e os seus servos Jo.15.18
II.
Não há nada
que Deus não possa fazer quando algo é entregue em suas mãos IICr.20.15ss
III.
Quando Deus
quer operar nada pode impedir Mt.27.62-66; 28.1-4
IV.
Deus rir dos
ímpios e de seus planos vãos e os destrói Sl.2.4
V.
Para Deus não
há impossíveis Ex.17.10-16
2- EVANGELIZAÇÃO AT. 8.4; 9.19,20
Ilustração: Alguém perguntou ao chinês se lera o evangelho.
- Não – respondeu ele. Nunca li, mas já o vi.
- Já o viu? Como?
- Conheci um certo homem que era o flagelo da
região. De uma hora para outra transformou-se: abandonou todos os vícios
e assevera que fez isso por causa do evangelho. Nunca li esse livro, mas já vi
que ele é bom.
a) Os
crentes da igreja primitiva evangelizavam mesmo em meio às perseguições At.8.4;
b) A evangelização era a principal mensagem na igreja
primitiva ICo.15.1-3;
c) A evangelização capacita o nosso crescimento em
Cristo Fp.1.6; portanto, nós devemos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance
para mantê-lo no centro;
d) O mundo, a carne e o diabo farão tudo o que puderem
para tirar o nosso foco do evangelho.
1.2 - A evangelização ela se
divide em quatro aspectos.
I. Evangelismo
Pessoal – Jesus em seu ministério em várias vezes ele exerceu o
evangelismo Pessoal
a) Na
calada da noite Jo.3.1-16;
b) Ao
meio dia Jo.4.1-24;
c) Pertinho
de você há alguém, que precisa ouvir falar de Cristo
d) Quem
ganha almas sábio é Pv.11.30.
II. Evangelização
Coletiva – Jesus andava por cidade e aldeias anunciando o evangelho
Lc.8.1
a) A
igreja deve cumprir com as exigências da comissão evangelizar a todos Mt.24.14;
b) A
igreja não deve se calar Hb.2.3
III. Evangelização
Nacional – Jesus era um Judeu inserido na sociedade Judaica Jo.4.9
a) Cristo
viveu como Judeu e Como Judeu morreu Mt.27.37;
b) Não
escondeu sua identidade hebreia Lc.9.53
IV. Evangelismo
transcultural – embora sua missão imediata fosse redimir as ovelhas da
casa de Jacó Mt.15.24 Jesus evangelizou pessoas de outra cultura.
a) A
Siro-fenícia Mc.7.26
b) Socorreu
o servo do Centurião Romano Mt.8.5-11
c) Não
foram poucos os seus contatos com os Samaritanos Lc.17.16, Jo.4.9
d)
Temos que ter uma visão além-fronteiras.
3- O ENSINO BÍBLICO AT.8.32,35; 17.2,11; 18.24,28
a) O
eunuco lia, mas não entendia At.8.31, aqueles que se dispõe em a aprender de
Jesus, enxergam a necessidade de ser ensinado, Ex:
b) Os
discípulos Lc.11.1, “Os discípulos estavam motivados a aprender”
c) Moisés
pede a Deus; ensina-nos a contar os nossos dias Sl.90.12; “O salmista pede ao
senhor: ensina-nos a usufruir nossa breve vida terrena a fim de cultivarmos um
coração dirigido pela sabedoria” IRs.3.12.
d) Davi
pede Senhor ensina-me as tuas veredas Sl.25.4; 143.10; 27.11
e) Felipe
abre a boca e ensina a palavra ao eunuco At.8.32-35;
f) Paulo
ensinava de maneira detalhada At.17.2,11; os Bereanos ouviam atentamente e
confirmavam nas Escrituras.
g) Apolo
ensinava com poder nas Escrituras At.18.24,28. Ele era grandemente usado por
Deus no fortalecimento das igrejas;
h) Jesus
ensinava Mt.4.23; 7.29, Mc.4.2; 9.31;
i) Nós
fomos chamados para ensinar Mt.28.19,20 “A grande comissão é precedida por uma
referência a autoridade de Jesus e seguida pela promessa de presença espiritual
de Jesus entre nós”. É importante o ensino da palavra de Deus:
A PALAVRA PRODUZ NA VIDA DO CRISTÃO: HB.4.12
I.
A Palavra
alimenta Mt.4.4, As palavras de deus não são inúteis, mas devem ser recebidas
como mandamentos Dt.8.1
II.
A palavra
gera conhecimento de Deus Ef.1.17- Paulo queria que os crentes de Éfeso
tivessem o discernimento que o Espirito traz dos mistérios da verdade.
III.
A palavra nos
ensina a lutar contra a força do mal Ef.6.17
IV.
A palavra é
viva – concede vida Hb.4.12a
V.
A palavra é
eficaz – transforma o ouvinte Hb.4.12a
VI.
A palavra tem
dois gumes – corta primeiro quem usa depois aqueles que recebem seu ministro
Hb.4.12b
VII.
A palavra é
penetrante – traz a luz os motivos obscuros do subconsciente Hb.4.12c, ICo.4.5
VIII.
Apta para
discernir, julga os valores Hb.4.12d
4- A CONTRIBUIÇÃO MC.12.41-44
a) A
contribuição presencial At.2.44,46.
A
contribuição é um ato de prontidão Mc.12.42;
I.
A pequena oferta da viúva do ponto de vista humano:
I.1 Era
desnecessária;
I.2 Era sem
valor;
I.3 Era
presunçosa, porque a viúva então, dependia, totalmente de Deus.
II.
Do ponto de vista de Jesus:
II.1 Era mui
grande – bem maior do que a riqueza dos ricos;
II.2 Boa
porque glorificou a Deus. O Senhor valoriza, sim, o amor sacrificial, e não a
quantia.
b) A
contribuição é um ato de gratidão seguido de bênçãos Ml.3.10: quatro bênçãos
prometidas ao dizimista. 1) Mantimento na casa do Senhor; não faltarão meios
para dar prosseguimento a seu trabalho; 2) bênçãos imprevistas de natureza
espiritual; 3) produtividade nos campos e nos negócios; 4) Reconhecimento das
bênçãos divinas por parte do mundo. Torna-se um testemunho. Mc.12.43;
“A expressão tudo o que tinha, todo seu sustento significa que ela não teria o
suficiente para sua próxima refeição”.
c) A
contribuição é um ato de fé Mc.12.44. “Na matemática de Deus o pouco pode ser
muito e o muito pode ser pouco, na matemática de Deus o que conta não é a
qualidade, mas a fidelidade, a prodigalidade do amor”.
Vejamos o que acontece quando contribuímos.
I. DEUS É GLORIFICADO ICR.29.11-14
a) O povo de Israel oferta mais de 170 toneladas de ouro,
cerca de 340 toneladas de prata, aproximadamente 615 toneladas de bronze, quase
3,5 mil toneladas de ferro e joias ICr.29.6-9
b) Davi reconhece e glorifica a Deus ICr.29.11-14
c) Ele dá testemunho da graça do Senhor ICr.29.17
II. DEUS É HONRADO PV.3.9,10
a) Se honrarmos a Deus com os nossos salários seremos
recompensados Pv.3.9-10
b) Se encherão os teus celeiros abundantemente Pv.3.10a
c) Os lagares transbordarão de vinhos Pv.3.10b
III. AS NECESSIDADES DOS SANTOS SÃO SUPRIDAS At.11.29,
IJO.3.17
a) Os crentes de Antioquia decidem enviar socorro aos
crentes da Judeia At. 11.29,30
b) Mandaram alimentos e dinheiro (NTLH).
c) Quem tem e não contribui não está nele o amor de Deus
IJo.3.17. O egoísmo é incompatível ao amor de Deus.
IV. NOSSA VIDA É ABENÇOADA PV.3.10, ML.3.10, PV.28.20,
LC.6.38
a) Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada e
sacudida, transbordante, generosamente vos darão Lc.6.38a;
b) Porque com a medida que tiverdes medido vos medirão
também Lc.6.38b.
V. A OBRA DE DEUS PROSPERA ITM.5.17,18
a)
“Há uma
possibilidade de os obreiros trabalharem em tempo integral, sendo merecedores
de honorários Lc.10.7, ITm.5.17,18.
b)
“A entrega de
dízimos e ofertas, conforme Ml.3.10 serve para amparar os sacerdotes, os
levitas e os pobres Lv.27.30-33”. O dizimo não é uma invenção humana, mas um
mandamento de Deus Gn.14.20, Dt.14.22-24.
VI. NOSSA AVAREZA É DOMINADA LC.12.15
a)
Devemos nos guardar de toda avareza Lc.12.15ª. O rico era louco porque:
I.
Suas posses
eram apenas emprestadas ITm.6.17
II.
Tentou
reservar as bênçãos de Deus unicamente para seu benefício próprio ITm.6.18
III.
Julgou que
essa vida é de mais valor do que a vida eterna. Jo.17.3. “Que te conheçam a ti. O verbo aqui está no
presente do subjuntivo para indicar conhecimento crescente. Deus. O único Deus
é aquele que é pai e enviou a Jesus Cristo”.
b)
Porque a vida de um homem não consiste na abundancia Lc.12.15b.
5- A UNIÃO AT. 2.42, SL. 133
O Salmista usa a palavra “Quão” duas vezes – quão bom! Quão suave! Ele
não tenta avaliar nem o bem nem o prazer, mas nos convida a contempla-los
pessoalmente. A comunidade dos adjetivos “bom e suave” é mais notável do que a
conjunção de dois astros de primeira grandeza: “pois que uma coisa seja boa” é
bom; mais que também seja de primeira grandeza.
a)
A união de
cada crente individualmente com o Senhor, apresenta um testemunho eficiente
perante o mundo, e uma atmosfera na qual nossa fé pode florescer Jo.15.1-9;
17.20-25
b)
Que tende
sempre a produzir algo de valor excelente no contexto relacional da comunidade.
Rm 12.5b;
c)
Que também
produz humildade como marca de valor no trato com os mais necessitados.
Fp.2:3-5;
d)
Que tinham o templo
e as casas como lugares de encontros diários no exercício da perseverança a
unidade. Hb.10.2.
TEMOS TRES GRANDES MOTIVOS PARA VIVERMOS EM UNIÃO
I.
Devemos viver em união porque é a
vontade de Deus: Jo.17.20,21
II.
Devemos viver em união porque na
união Deus ordena benção: Sl.133.1-3
III.
Porque quando há união, há também
crescimento: At.2.42-47
6- SUBMISSÃO AO ESPÍRITO SANTO AT. 13.2; 6.3 – 5
a)
Quem é submisso ao Espirito Santo tem boa reputação At.6.3;
b)
Quem é submisso ao Espirito Santo é cheio de fé At.6.5
7- PERSEVERANÇA AT. 2. 42 – TRÊS PILARES DA PERSEVERANÇA
1- Perseverança na DOUTRINA
Ef.4.14 “para que não mais sejamos como
meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina,
pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro”.
Uma
igreja bem doutrinada na Palavra de Deus e em seus próprios costumes é firme e
suporta as pedras da vida. Doutrinar a Igreja é um trabalho difícil e árduo que
muitos não suportam, mas precisa ser feito. Igrejas bem doutrinadas têm menos
divisões e tensões entre as pessoas.
2- Perseverança na COMUNHÃO
Fp.2.2 “completai a minha alegria, de modo que
penseis a mesma coisa, tenhais o mesmo amor, sejais unidos de alma, tendo o
mesmo sentimento. ”
Uma
igreja é perseverante quando há unidade entre o povo e um sustenta o outro nas
dificuldades Ef.4.1-6. Quando há um ambiente de amizade e simpatia as pessoas
se sentem bem.
Quando
o texto de At.2.42 fala
do ‘partir do pão’ refere-se à Santa Ceia como símbolo da
comunhão ICo.10.16 “Porventura o cálice de bênção, que
abençoamos, não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos, não é,
porventura, a comunhão do corpo de Cristo? ”.
3- Perseverança na ORAÇÃO
Rm.12.12 “regozijai-vos na esperança, sede
pacientes na tribulação, na oração, perseverantes; ”
A
experiência da Igreja nas orações proporciona milagres e bênçãos que sustentam
a fé com alegria. Para perseverar é preciso orar. Quando a Igreja ora consegue
superar as barreiras pelo poder da fé.
a) A
perseverança trabalha na natureza, no temperamento, no comportamento do
cristão, tornando-o resistente para vencer os obstáculos, II Pe.1.4;
b) A
perseverança ajuda o cristão a vencer as provações e tribulações da vida
espiritual, Rm.12.12;
c) A
perseverança é sinal de vitória, IITm.4.7 A perseverança produz vitória !!!
d) O
cristão perseverante não pode se separar de Cristo, Gl.5.4.
Conclusão: O crescimento da
igreja deve ser buscado de acordo com base na Palavra de Deus e para a glória
de Deus. As técnicas modernas assessorar, muitas vezes até atrapalham, nada
pode substituir a fundamentação estabelecida pelo próprio Deus.
Portanto,
a evangelização dos povos deve estar no topo da agenda de toda igreja que
deseja agradar o coração de Deus.
VEJA
TAMBEM:
SETE
SEGREDOS DO CRESCIMENTO DA IGREJA PRIMITIVA (PARTE 1)
SETE
SEGREDOS DO CRESCIMENTO DA IGREJA PRIMITIVA (PARTE 2)
SETE
SEGREDOS DO CRESCIMENTO DA IGREJA PRIMITIVA (PARTE 3)
SETE
SEGREDOS DO CRESCIMENTO DA IGREJA PRIMITIVA (PARTE 4)
SETE SEGREDOS DO CRESCIMENTO DA IGREJA PRIMITIVA (PARTE 5)
REFERÊNCIAS
Nunes – Jesiel Gomes – BÍBLIA PARA
PREGADORES E LIDERES – Editora Central Gospel
Shedd – Dr.
Russell – BIBLIA SHEDD – Vida
Nova
Peixoto – D. da Silva –
1000 ilustrações selecionadas – Empresa nobre de publicações LTDA.
Royal. Jeremy
Howard – BIBLIA DE ESTUDO HOLMAN
– CPAD
Spurgeon. Charles – TESOUROS DE DAVI - CPAD
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