terça-feira, 25 de junho de 2024

SETE SEGREDOS DO CRESCIMENTO DA IGREJA PRIMITIVA AT.2.42-47 (PARTE 7)

 Introduçãoo nosso crescimento em termos de comunhão deve ser: vertical e horizontal, relacionamento pessoal com Deus; e com os irmãos é de fundamental importância para o crescimento da igreja. Busquemos humildemente o crescimento da igreja. A igreja primitiva teve essa experiência obtendo um crescimento espantoso. Veja a escala de crescimento da igreja primitiva A igreja primitiva teve essa experiência obtendo um crescimento espantoso através da comunhão At.2.47 (Koinonia) de (Koinos “Comum”). Como era que a igreja primitiva crescia:

1.    Aprendendo – “Os primeiros crentes da igreja primitiva não pensavam que devido a eles terem recebidos o Espirito, esse era o único professor e que precisavam podendo dispensar os mestres humanos. Pelo contrário eles se sentavam aos pés dos apóstolos, e nisso perseveravam.

2.    Amando – Comunhão At.2.47 (Koinonia) de (Koinos “Comum”). Testemunha a vida comunitária da igreja em dois sentidos.

                          I.          Primeiro, o termo expressa o que compartilhamos. A nossa comunhão é com o Pai, com o Filho e com o Espirito Santo, é uma experiência trinitária

                        II.          Em segundo lugar, Koinonia também expressa o que compartilhamos entre os outros, tanto o que damos quanto o que recebemos.

-12 discípulos Mt.10.1-4 Lc.9.1

-70 discípulos Lc.10.1

-120 discípulos At.1.15

-3.000 batizados At.2.41

-5.000 convertidos At.4.4

-O número continua crescendo ao ponto de perder a conta At.5.14

-Mais crescimento inclusive conversão de sacerdotes At.6.1,7

-Cristãos se espalham devido à perseguição At.8.1,4

-Muitas Igrejas fundadas At.9.31

-Aldeias inteiras tornam-se cristãs At.9.35

-Gentios se convertem a Cristo At.13.48,49

-Igrejas erguidas na Ásia menor e Turquia At.14.1-28

-Igrejas fundadas na Europa At.16.5,11,12; 17.4

-Milhares de judeus tornam-se cristãos At.21.20

Vejamos sete segredos para o crescimento da igreja:

1-   ORAÇÃO AT. 1.13,14

a)   A igreja precisa ter como base a oração;

b)   Orar sem cessar ITs.5.17;

c)    Temos o dever de orar sempre Lc.18.1;

d)   Perseverar na oração At 6.4;

e)   Temos que criar o habito de orar At.3.1; Pedro e João tinha o habito de orar;

f)     Paulo também tinha certeza disso Cl 4.2,3, ITs 5.17;

g)   As orações de Jesus costumavam ser longas, muitas vezes a noite toda Lc 6:12;

h)   Davi orava de dia e de noite Sl.88.1; 119.62;

i)      Devemos orar todas as manhãs Sl.5.3, Is.33.2

j)      Devemos orar para não entrar em tentação Lc.22.40,41,43,44,45,46;

k)    Jesus orava a madrugada Mc.1.35;

l)      Jesus orou por seus discípulos e por nós Jo.17.6,9,19,20;

m) Paulo e Silas oravam a meia noite At.16.25,26;

n)   A oração tem poder para abrir portas At.14.27, Cl.4.3;

o)   A oração faz tremer o lugar At.4.31;

p)   A oração ressuscita At.9.40;

q)   A oração liberta At.12.8; 16.26. Temos algumas lições importantes:

                                     I.          Quando os inimigos têm poder sobre os filhos de Deus, eles evidenciam todo o seu ódio contra Deus e os seus servos Jo.15.18

                                   II.          Não há nada que Deus não possa fazer quando algo é entregue em suas mãos IICr.20.15ss

                                 III.          Quando Deus quer operar nada pode impedir Mt.27.62-66; 28.1-4

                                 IV.          Deus rir dos ímpios e de seus planos vãos e os destrói Sl.2.4

                                   V.          Para Deus não há impossíveis Ex.17.10-16

2-   EVANGELIZAÇÃO AT. 8.4; 9.19,20

Ilustração: Alguém perguntou ao chinês se lera o evangelho.

- Não – respondeu ele. Nunca li, mas já o vi.

- Já   o viu? Como?

- Conheci um certo homem que era o flagelo da região. De uma hora para outra transformou-se:  abandonou todos os vícios e assevera que fez isso por causa do evangelho. Nunca li esse livro, mas já vi que ele é bom.

a)   Os crentes da igreja primitiva evangelizavam mesmo em meio às perseguições At.8.4;

b)   A evangelização era a principal mensagem na igreja primitiva ICo.15.1-3;

c)     A evangelização capacita o nosso crescimento em Cristo Fp.1.6; portanto, nós devemos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para mantê-lo no centro;

d)   O mundo, a carne e o diabo farão tudo o que puderem para tirar o nosso foco do evangelho.

1.2 -  A evangelização ela se divide em quatro aspectos.

I.          Evangelismo Pessoal – Jesus em seu ministério em várias vezes ele exerceu o evangelismo Pessoal

a)   Na calada da noite Jo.3.1-16;

b)   Ao meio dia Jo.4.1-24;

c)    Pertinho de você há alguém, que precisa ouvir falar de Cristo

d)   Quem ganha almas sábio é Pv.11.30.

II.          Evangelização Coletiva – Jesus andava por cidade e aldeias anunciando o evangelho Lc.8.1

a)   A igreja deve cumprir com as exigências da comissão evangelizar a todos Mt.24.14;

b)   A igreja não deve se calar Hb.2.3

III.          Evangelização Nacional – Jesus era um Judeu inserido na sociedade Judaica Jo.4.9

a)   Cristo viveu como Judeu e Como Judeu morreu Mt.27.37;

b)   Não escondeu sua identidade hebreia Lc.9.53

IV.          Evangelismo transcultural – embora sua missão imediata fosse redimir as ovelhas da casa de Jacó Mt.15.24 Jesus evangelizou pessoas de outra cultura.

a)   A Siro-fenícia Mc.7.26

b)   Socorreu o servo do Centurião Romano Mt.8.5-11

c)    Não foram poucos os seus contatos com os Samaritanos Lc.17.16, Jo.4.9

d)  Temos que ter uma visão além-fronteiras.

3-    O ENSINO BÍBLICO AT.8.32,35; 17.2,11; 18.24,28

a)   O eunuco lia, mas não entendia At.8.31, aqueles que se dispõe em a aprender de Jesus, enxergam a necessidade de ser ensinado, Ex:

b)    Os discípulos Lc.11.1, “Os discípulos estavam motivados a aprender”

c)    Moisés pede a Deus; ensina-nos a contar os nossos dias Sl.90.12; “O salmista pede ao senhor: ensina-nos a usufruir nossa breve vida terrena a fim de cultivarmos um coração dirigido pela sabedoria” IRs.3.12.

d)   Davi pede Senhor ensina-me as tuas veredas Sl.25.4; 143.10; 27.11

e)   Felipe abre a boca e ensina a palavra ao eunuco At.8.32-35;

f)      Paulo ensinava de maneira detalhada At.17.2,11; os Bereanos ouviam atentamente e confirmavam nas Escrituras.

g)   Apolo ensinava com poder nas Escrituras At.18.24,28. Ele era grandemente usado por Deus no fortalecimento das igrejas;

h)   Jesus ensinava Mt.4.23; 7.29, Mc.4.2; 9.31;

i)    Nós fomos chamados para ensinar Mt.28.19,20 “A grande comissão é precedida por uma referência a autoridade de Jesus e seguida pela promessa de presença espiritual de Jesus entre nós”. É importante o ensino da palavra de Deus:

A PALAVRA PRODUZ NA VIDA DO CRISTÃO: HB.4.12

                                                        I.          A Palavra alimenta Mt.4.4, As palavras de deus não são inúteis, mas devem ser recebidas como mandamentos Dt.8.1

                                                      II.          A palavra gera conhecimento de Deus Ef.1.17- Paulo queria que os crentes de Éfeso tivessem o discernimento que o Espirito traz dos mistérios da verdade.

                                                    III.          A palavra nos ensina a lutar contra a força do mal Ef.6.17

                                                    IV.          A palavra é viva – concede vida Hb.4.12a

                                                      V.          A palavra é eficaz – transforma o ouvinte Hb.4.12a

                                                    VI.          A palavra tem dois gumes – corta primeiro quem usa depois aqueles que recebem seu ministro Hb.4.12b

                                                  VII.          A palavra é penetrante – traz a luz os motivos obscuros do subconsciente Hb.4.12c, ICo.4.5

                                                VIII.          Apta para discernir, julga os valores Hb.4.12d

4-   A CONTRIBUIÇÃO MC.12.41-44

a)  A contribuição presencial At.2.44,46.

A contribuição é um ato de prontidão Mc.12.42;

                           I.        A pequena oferta da viúva do ponto de vista humano:

I.1 Era desnecessária;

I.2 Era sem valor;

I.3 Era presunçosa, porque a viúva então, dependia, totalmente de Deus.

                         II.        Do ponto de vista de Jesus:

II.1 Era mui grande – bem maior do que a riqueza dos ricos;

II.2 Boa porque glorificou a Deus. O Senhor valoriza, sim, o amor sacrificial, e não a quantia.

b)   A contribuição é um ato de gratidão seguido de bênçãos Ml.3.10: quatro bênçãos prometidas ao dizimista. 1) Mantimento na casa do Senhor; não faltarão meios para dar prosseguimento a seu trabalho; 2) bênçãos imprevistas de natureza espiritual; 3) produtividade nos campos e nos negócios; 4) Reconhecimento das bênçãos divinas por parte do mundo. Torna-se um testemunho.   Mc.12.43; “A expressão tudo o que tinha, todo seu sustento significa que ela não teria o suficiente para sua próxima refeição”.

c)    A contribuição é um ato de fé Mc.12.44. “Na matemática de Deus o pouco pode ser muito e o muito pode ser pouco, na matemática de Deus o que conta não é a qualidade, mas a fidelidade, a prodigalidade do amor”.

Vejamos o que acontece quando contribuímos.

I.          DEUS É GLORIFICADO ICR.29.11-14

a)   O povo de Israel oferta mais de 170 toneladas de ouro, cerca de 340 toneladas de prata, aproximadamente 615 toneladas de bronze, quase 3,5 mil toneladas de ferro e joias ICr.29.6-9

b)   Davi reconhece e glorifica a Deus ICr.29.11-14

c)    Ele dá testemunho da graça do Senhor ICr.29.17

II.          DEUS É HONRADO PV.3.9,10

a)   Se honrarmos a Deus com os nossos salários seremos recompensados Pv.3.9-10

b)   Se encherão os teus celeiros abundantemente Pv.3.10a

c)    Os lagares transbordarão de vinhos Pv.3.10b

III.          AS NECESSIDADES DOS SANTOS SÃO SUPRIDAS At.11.29, IJO.3.17

a)   Os crentes de Antioquia decidem enviar socorro aos crentes da Judeia At. 11.29,30

b)   Mandaram alimentos e dinheiro (NTLH).

c)    Quem tem e não contribui não está nele o amor de Deus IJo.3.17. O egoísmo é incompatível ao amor de Deus.

IV.          NOSSA VIDA É ABENÇOADA PV.3.10, ML.3.10, PV.28.20, LC.6.38

a)   Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada e sacudida, transbordante, generosamente vos darão Lc.6.38a;

b)   Porque com a medida que tiverdes medido vos medirão também Lc.6.38b.

V.          A OBRA DE DEUS PROSPERA ITM.5.17,18

a)    “Há uma possibilidade de os obreiros trabalharem em tempo integral, sendo merecedores de honorários Lc.10.7, ITm.5.17,18.

b)    “A entrega de dízimos e ofertas, conforme Ml.3.10 serve para amparar os sacerdotes, os levitas e os pobres Lv.27.30-33”. O dizimo não é uma invenção humana, mas um mandamento de Deus Gn.14.20, Dt.14.22-24.

VI.          NOSSA AVAREZA É DOMINADA LC.12.15

a)    Devemos nos guardar de toda avareza Lc.12.15ª. O rico era louco porque:

                                                                 I.          Suas posses eram apenas emprestadas ITm.6.17

                                                               II.          Tentou reservar as bênçãos de Deus unicamente para seu benefício próprio ITm.6.18

                                                             III.          Julgou que essa vida é de mais valor do que a vida eterna. Jo.17.3.  “Que te conheçam a ti. O verbo aqui está no presente do subjuntivo para indicar conhecimento crescente. Deus. O único Deus é aquele que é pai e enviou a Jesus Cristo”.

b)    Porque a vida de um homem não consiste na abundancia Lc.12.15b.

5-   A UNIÃO AT. 2.42, SL. 133

O Salmista usa a palavra “Quão” duas vezes – quão bom! Quão suave! Ele não tenta avaliar nem o bem nem o prazer, mas nos convida a contempla-los pessoalmente. A comunidade dos adjetivos “bom e suave” é mais notável do que a conjunção de dois astros de primeira grandeza: “pois que uma coisa seja boa” é bom; mais que também seja de primeira grandeza.

a)    A união de cada crente individualmente com o Senhor, apresenta um testemunho eficiente perante o mundo, e uma atmosfera na qual nossa fé pode florescer Jo.15.1-9; 17.20-25

b)    Que tende sempre a produzir algo de valor excelente no contexto relacional da comunidade. Rm 12.5b;

c)     Que também produz humildade como marca de valor no trato com os mais necessitados. Fp.2:3-5;

d)    Que tinham o templo e as casas como lugares de encontros diários no exercício da perseverança a unidade. Hb.10.2.

TEMOS TRES GRANDES MOTIVOS PARA VIVERMOS EM UNIÃO

      I.          Devemos viver em união porque é a vontade de Deus: Jo.17.20,21

    II.          Devemos viver em união porque na união Deus ordena benção: Sl.133.1-3

  III.          Porque quando há união, há também crescimento: At.2.42-47


6-   SUBMISSÃO AO ESPÍRITO SANTO AT. 13.2; 6.3 – 5

a)   Quem é submisso ao Espirito Santo tem boa reputação At.6.3;

b)   Quem é submisso ao Espirito Santo é cheio de fé At.6.5

7-   PERSEVERANÇA AT. 2. 42 TRÊS PILARES DA PERSEVERANÇA

1- Perseverança na DOUTRINA

Ef.4.14 “para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro”.

Uma igreja bem doutrinada na Palavra de Deus e em seus próprios costumes é firme e suporta as pedras da vida. Doutrinar a Igreja é um trabalho difícil e árduo que muitos não suportam, mas precisa ser feito. Igrejas bem doutrinadas têm menos divisões e tensões entre as pessoas.

2- Perseverança na COMUNHÃO

Fp.2.2 “completai a minha alegria, de modo que penseis a mesma coisa, tenhais o mesmo amor, sejais unidos de alma, tendo o mesmo sentimento. ”

Uma igreja é perseverante quando há unidade entre o povo e um sustenta o outro nas dificuldades Ef.4.1-6. Quando há um ambiente de amizade e simpatia as pessoas se sentem bem.

Quando o texto de At.2.42 fala do ‘partir do pão’ refere-se à Santa Ceia como símbolo da comunhão ICo.10.16 Porventura o cálice de bênção, que abençoamos, não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos, não é, porventura, a comunhão do corpo de Cristo? ”.

3- Perseverança na ORAÇÃO

Rm.12.12 “regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração, perseverantes; ”

A experiência da Igreja nas orações proporciona milagres e bênçãos que sustentam a fé com alegria. Para perseverar é preciso orar. Quando a Igreja ora consegue superar as barreiras pelo poder da fé.

a)   A perseverança trabalha na natureza, no temperamento, no comportamento do cristão, tornando-o resistente para vencer os obstáculos, II Pe.1.4;

b)   A perseverança ajuda o cristão a vencer as provações e tribulações da vida espiritual, Rm.12.12;

c)    A perseverança é sinal de vitória, IITm.4.7 A perseverança produz vitória !!!

d)   O cristão perseverante não pode se separar de Cristo, Gl.5.4.

ConclusãoO crescimento da igreja deve ser buscado de acordo com base na Palavra de Deus e para a glória de Deus. As técnicas modernas assessorar, muitas vezes até atrapalham, nada pode substituir a fundamentação estabelecida pelo próprio Deus.

Portanto, a evangelização dos povos deve estar no topo da agenda de toda igreja que deseja agradar o coração de Deus.

 

VEJA TAMBEM:

SETE SEGREDOS DO CRESCIMENTO DA IGREJA PRIMITIVA (PARTE 1)

SETE SEGREDOS DO CRESCIMENTO DA IGREJA PRIMITIVA (PARTE 2)

SETE SEGREDOS DO CRESCIMENTO DA IGREJA PRIMITIVA (PARTE 3)

SETE SEGREDOS DO CRESCIMENTO DA IGREJA PRIMITIVA (PARTE 4)

SETE SEGREDOS DO CRESCIMENTO DA IGREJA PRIMITIVA (PARTE 5)

 

REFERÊNCIAS

Nunes Jesiel Gomes – BÍBLIA PARA PREGADORES E LIDERES – Editora Central Gospel

Shedd – Dr. Russell – BIBLIA SHEDD – Vida Nova

Peixoto – D. da Silva – 1000 ilustrações selecionadas – Empresa nobre de publicações LTDA.

Royal. Jeremy Howard – BIBLIA DE ESTUDO HOLMAN – CPAD

Spurgeon. Charles – TESOUROS DE DAVI - CPAD