1- Introdução: A
família é uma instituição divina, a célula-mater. da sociedade. Infelizmente
temos vivido períodos tenebrosos em que a família vem sendo atacada, por vezes
de forma velada e muitas outras, de forma direta. Além dos ataques externos, o
cristão deve cuidar para que os conflitos internos como discórdia e desarmonia
não interfiram na unidade familiar.
“A família é uma instituição
divina, criada por Deus, permanente e que não muda. Constitui-se por pai, mãe e
filho(s). Dentro desta instituição é necessário estabelecer alguns parâmetros
e, segundo a Bíblia, o marido tem a tarefa de liderar a família Ef.5.24 com
amor e respeito IPd.3.7, Cl.3.18-19.
A esposa submete-se a essa
liderança do marido Ef.5.22, Cl.3.18, mas também apoio e motiva o marido com
essa responsabilidade Tt.2.4, sem nenhum medo IPd.3.5,6. Cumprindo com estas
responsabilidades a casa é edificada pelo Senhor”.
O pastor Elienai Cabral, escritor, conferencista e consultor doutrinário
e teológico da CPAD, é o comentarista deste trimestre. Ele nos ajudará, através
de sua experiência pastoral, a compreender os relacionamentos familiares e a
lidar com as dificuldades pelas quais as famílias cristãs têm passado.
1.
DEUS FAZ PROMESSAS A ABRAÃO
1.1 – O encontro de Deus com Abraão. Abraão, originalmente Abrão é o primeiro patriarca do judaísmo. A
história de Abraão que está registrada em Gn.12-25 conta como ele foi chamado
por Deus para deixar a casa de seu pai e seguir a promessa de ser uma grande
nação mesmo já sendo de avançada idade e sem filhos. Por causa disso passou a
ser o pai de todos aqueles que têm fé em Jesus, conforme Rm.4.16.
1.2 – A dúvida diante da espera.
Abraão e Sara
eram muito idosos e não podiam ter filhos. “Entre o povo da Mesopotâmia, o
costume, quando a esposa era estéril, era deixar que sua serva tivesse filho
com o esposo. Esses filhos eram considerados filhos legítimos daquela esposa.
I.
Apesar de existir esse costume, a tentativa de Abrão e Sarai de terem um
filho através da união de Abrão com Agar não teve a aprovação de Deus;
II.
O NT, fala do filho de Agar como sendo produto do esforço humano
Gl.4.29, mas Deus prometeu que ainda teriam um filho. Esse filho teria muitos
descendentes, que se tornariam uma grande nação Gn.15.4,5.
Quando Abraão tinha 100 anos, Sara deu à luz Isaque. Os descendentes de Isaque
se tornaram a nação de Israel, que existe até hoje e é muito
numerosa.
1.3 – Deus garante a Abrão o cumprimento da
promessa. Hb.6.13 Quando Deus fez a sua promessa a Abraão, por não haver ninguém
superior por quem jurar, jurou por si mesmo,
14 Dizendo: "Esteja certo de que o abençoarei e farei numerosos
os seus descendentes".
15 E foi assim
que, depois de esperar pacientemente, Abraão alcançou a promessa.
16 Os homens juram por alguém superior a si mesmos, e o juramento
17 Querendo
mostrar de forma bem clara a natureza imutável do seu propósito para com os
herdeiros da promessa, Deus o confirmou com juramento,
18 Para que, por meio de duas coisas imutáveis nas quais é impossível
que Deus minta, sejamos firmemente encorajados, nós, que nos refugiamos nele
para tomar posse da esperança a nós proposta.
2.
INTERFERENCIA NO PLANO DE DEUS
2.1 – A tentativa de Sarai em “ajudar” a Deus Na opinião de Sarai, a resposta era o costume da pátria de onde
vieram. Este costume dizia que a esposa sem filhos tem de oferecer ao marido
uma criada para servir no lugar dela.
A descendência seria considerada
sua. Sarai tinha uma serva Egípcia chamada Agar, que ela ofereceu a Abrão.
Abrão aceitou a oferta e pouco tempo depois Agar teve um filho.
2.2 – Os dois vacilam na fé. A precipitação de Sarai gerou consequências
na família que reverberam até os dias atuais entre duas nações. O caminho fora
da vontade de Deus induz aos caminhos tortuosos e pecaminosos. Tiago, no Novo Testamento,
escreveu: “Mas cada um é tentado, quando atraído é engodado pela sua própria
concupiscência concebido, dá à luz ao pecado; e o pecado consumado gera a morte
Tg.1.14,15 Abrão deixou se levar pela sua própria cabeça e usou a via da
dissimulação para entrar no Egito, passando uma imagem mentirosa de que Sarai
era sua irmã, e não esposa.
Abrão um homem de fé; porem no
capitulo 16 de Genesis, Abrão preferiu ouvir a voz de sua mulher Gn.16.2 os
dois deixaram a fé e se apegaram a lógica humana. Sarai buscou problema para si
quando deu Agar a Abrão. Assim como Abrão, Sarai teve dificuldade em crer na
promessa de Deus que era direta e especificamente para ela e Abrão.
2.3 – O problema da precipitação. Abrão não soube ser firme com sua
mulher, Sarai, para convencê-la a esperar em Deus. A precipitação acabou
criando o conflito entre Abrão e Sarai.
3.
AS CONSEQUENCIAS DE UMA DECISÃO PRECIPITADA
3.1 – O
conflito na família de Abrão. Aqui
temos as más consequências imediatas do casamento infeliz de Abrão com Agar,
Sarai foi desprezada e portanto, isso lhe provocou um furor.
3.2 - A fraqueza de Abrão. Abrão optou pela a carnalidade e não agiu no
sentido de convencer a Sarai a acreditar no milagre de Deus em sua vida. Satanás
nos tenta com nossos relacionamentos mais íntimos e queridos. Para o interesse
de Sarai, seria muito melhor se Abrão mantivesse a regra da Lei de Deus em vez
de ser orientados pelos seus tolos projetos.
3.3 – Uma opinião equivocada acerca de Deus. Nunca se deve tentar cumprir um propósito de Deus usando métodos que não são segundo o Espirito, mas esperando com paciência no Senhor e orando com fervor.
Conclusão. Deus ele é fiel para conosco e ELE não falha. Muitas vezes nós damos lugar a fraqueza nos precipitamos querem interferir nos projetos de Deus. Vimos que esse tipo de atitude trouxe consequências graves para a família de Abrão. Muitos conflitos são gerados nos lares por causa de atitudes precipitadas da parte dos cônjuges; de maneira tão grave que finda atingindo muita gente e até gerações, que foi ocaso de Abrão. Que Deus nos livre de interferirmos nos planos divinos.
REFERÊNCIAS
HENRY – MATTHEW – BIBBLIA DE ESTUDO
– CENTRAL GOSPEL
STAMPS – DONALD C. – BIBLIA DE
ESTUDO PENTECOSTAL – CPAD
CABRAL – ELIENAI
- RELACIONAMENTOS EM FAMILIA – CPAD
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