sexta-feira, 31 de março de 2023

LIÇÃO 01 DO 2º TRIMESTRE DE 2023 – QUANDO A FAMILIA AGE POR CONTA PROPRIA

1- Introdução: A família é uma instituição divina, a célula-mater. da sociedade. Infelizmente temos vivido períodos tenebrosos em que a família vem sendo atacada, por vezes de forma velada e muitas outras, de forma direta. Além dos ataques externos, o cristão deve cuidar para que os conflitos internos como discórdia e desarmonia não interfiram na unidade familiar.

“A família é uma instituição divina, criada por Deus, permanente e que não muda. Constitui-se por pai, mãe e filho(s). Dentro desta instituição é necessário estabelecer alguns parâmetros e, segundo a Bíblia, o marido tem a tarefa de liderar a família Ef.5.24 com amor e respeito IPd.3.7, Cl.3.18-19.

A esposa submete-se a essa liderança do marido Ef.5.22, Cl.3.18, mas também apoio e motiva o marido com essa responsabilidade Tt.2.4, sem nenhum medo IPd.3.5,6. Cumprindo com estas responsabilidades a casa é edificada pelo Senhor”.

O pastor Elienai Cabral, escritor, conferencista e consultor doutrinário e teológico da CPAD, é o comentarista deste trimestre. Ele nos ajudará, através de sua experiência pastoral, a compreender os relacionamentos familiares e a lidar com as dificuldades pelas quais as famílias cristãs têm passado.

1.   DEUS FAZ PROMESSAS A ABRAÃO

1.1 – O encontro de Deus com Abraão. Abraão, originalmente Abrão é o primeiro patriarca do judaísmo. A história de Abraão que está registrada em Gn.12-25 conta como ele foi chamado por Deus para deixar a casa de seu pai e seguir a promessa de ser uma grande nação mesmo já sendo de avançada idade e sem filhos. Por causa disso passou a ser o pai de todos aqueles que têm fé em Jesus, conforme Rm.4.16.

1.2 – A dúvida diante da espera.  Abraão e Sara eram muito idosos e não podiam ter filhos. “Entre o povo da Mesopotâmia, o costume, quando a esposa era estéril, era deixar que sua serva tivesse filho com o esposo. Esses filhos eram considerados filhos legítimos daquela esposa.

          I.          Apesar de existir esse costume, a tentativa de Abrão e Sarai de terem um filho através da união de Abrão com Agar não teve a aprovação de Deus;

        II.          O NT, fala do filho de Agar como sendo produto do esforço humano Gl.4.29, mas Deus prometeu que ainda teriam um filho. Esse filho teria muitos descendentes, que se tornariam uma grande nação Gn.15.4,5. Quando Abraão tinha 100 anos, Sara deu à luz Isaque. Os descendentes de Isaque se tornaram a nação de Israel, que existe até hoje e é muito numerosa.

1.3 – Deus garante a Abrão o cumprimento da promessa.  Hb.6.13 Quando Deus fez a sua promessa a Abraão, por não haver ninguém superior por quem jurar, jurou por si mesmo,

14 Dizendo: "Esteja certo de que o abençoarei e farei numerosos os seus descendentes".

15 E foi assim que, depois de esperar pacientemente, Abraão alcançou a promessa.

16 Os homens juram por alguém superior a si mesmos, e o juramento

17 Querendo mostrar de forma bem clara a natureza imutável do seu propósito para com os herdeiros da promessa, Deus o confirmou com juramento,

18 Para que, por meio de duas coisas imutáveis nas quais é impossível que Deus minta, sejamos firmemente encorajados, nós, que nos refugiamos nele para tomar posse da esperança a nós proposta.

2.   INTERFERENCIA NO PLANO DE DEUS

2.1 – A tentativa de Sarai em “ajudar” a Deus Na opinião de Sarai, a resposta era o costume da pátria de onde vieram. Este costume dizia que a esposa sem filhos tem de oferecer ao marido uma criada para servir no lugar dela.

A descendência seria considerada sua. Sarai tinha uma serva Egípcia chamada Agar, que ela ofereceu a Abrão. Abrão aceitou a oferta e pouco tempo depois Agar teve um filho.  

2.2 – Os dois vacilam na fé. A precipitação de Sarai gerou consequências na família que reverberam até os dias atuais entre duas nações. O caminho fora da vontade de Deus induz aos caminhos tortuosos e pecaminosos. Tiago, no Novo Testamento, escreveu: “Mas cada um é tentado, quando atraído é engodado pela sua própria concupiscência concebido, dá à luz ao pecado; e o pecado consumado gera a morte Tg.1.14,15 Abrão deixou se levar pela sua própria cabeça e usou a via da dissimulação para entrar no Egito, passando uma imagem mentirosa de que Sarai era sua irmã, e não esposa.

Abrão um homem de fé; porem no capitulo 16 de Genesis, Abrão preferiu ouvir a voz de sua mulher Gn.16.2 os dois deixaram a fé e se apegaram a lógica humana. Sarai buscou problema para si quando deu Agar a Abrão. Assim como Abrão, Sarai teve dificuldade em crer na promessa de Deus que era direta e especificamente para ela e Abrão.

2.3 – O problema da precipitação. Abrão não soube ser firme com sua mulher, Sarai, para convencê-la a esperar em Deus. A precipitação acabou criando o conflito entre Abrão e Sarai.

3.   AS CONSEQUENCIAS DE UMA DECISÃO PRECIPITADA

3.1 – O conflito na família de Abrão. Aqui temos as más consequências imediatas do casamento infeliz de Abrão com Agar, Sarai foi desprezada e portanto, isso lhe provocou um furor.

3.2 -  A fraqueza de Abrão. Abrão optou pela a carnalidade e não agiu no sentido de convencer a Sarai a acreditar no milagre de Deus em sua vida. Satanás nos tenta com nossos relacionamentos mais íntimos e queridos. Para o interesse de Sarai, seria muito melhor se Abrão mantivesse a regra da Lei de Deus em vez de ser orientados pelos seus tolos projetos.

3.3 – Uma opinião equivocada acerca de Deus. Nunca se deve tentar cumprir um propósito de Deus usando métodos que não são segundo o Espirito, mas esperando com paciência no Senhor e orando com fervor.

Conclusão. Deus ele é fiel para conosco e ELE não falha. Muitas vezes nós damos lugar a fraqueza nos precipitamos querem interferir nos projetos de Deus. Vimos que esse tipo de atitude trouxe consequências graves para a família de Abrão. Muitos conflitos são gerados nos lares por causa de atitudes precipitadas da parte dos cônjuges; de maneira tão grave que finda atingindo muita gente e até gerações, que foi ocaso de Abrão. Que Deus nos livre de interferirmos nos planos divinos.

 

REFERÊNCIAS

HENRY – MATTHEW – BIBBLIA DE ESTUDO – CENTRAL GOSPEL

STAMPS – DONALD C. – BIBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL – CPAD

CABRAL – ELIENAI - RELACIONAMENTOS EM FAMILIA – CPAD

 

terça-feira, 28 de março de 2023

NOVO CURRICULO DA EBD CPAD 2º TRIMESTRE DE 2023


 LIÇÕES BIBLICAS


JARDIM  DE INFANCIA  5 A 6 ANOS 2º TRIMESTRE 2023

APRENDENDO QUE JESUS PRATICOU O BEM



LIÇÃO 01 - JESUS É O BOM PASTOR

LIÇÃO 02 - PESCANDO COM JESUS E SEUS AMIGOS 

LIÇÃO 03 - JESUS RESSUCITA A FILHA DE JAIRO

LIÇÃO 04 - JESUS CURA DEZ LEPROSOS

LIÇÃO 05 - JESUS ALIMENTA MULTIDÃO 

LIÇÃO 06 - JESUS CURA O HOMEM DO TELHADO

LIÇÃO 07 - JESUS CONTOU A HISTORIA DA BOA SEMENTE 

LIÇÃO 08 - JESUS CURA O PARALITICO DO TANQUE 

LIÇÃO 09 - JESUS ACALMA A TEMPESTADE 

LIÇÃO 10 - JESUS ENSINA A PRATICAR O BEM

LIÇÃO 11 - JESUS ENSINA SOBRE O AMOR 

LIÇÃO 12 -JESUS NOS ENSINA A ORAR 

LIÇÃO 13 - JESUS E O NOVO NASCIMENTO


LIÇÕES BIBLICAS 

JUNIORES 2º TRIMESTRE 2023

A HISTORIA DOS PROFETAS 








LIÇÃO 01 - O PROFETA QUE ANUNCIOU JESUS 
LIÇÃO 02 - O PROFETA QUE ANUNCIOU O CATIVEIRO 
LIÇÃO 03 - O PROFETA DA RESTAURAÇÃO DE ISRAEL
LIÇÃO 04 - O PROFETA DO CATIVEIRO NA BABILONIA 
LIÇÃO 05 - OSEIAS,  PROFETA DA REDENÇÃO 
LIÇÃO 06 - JOEL, O PROFETA QUE ANUNCIOU O ESPIRITO SANTO
LIÇÃO 07 - JONAS, O PROFETA QUE FUGIU
LIÇÃO 08 - MIQUEIAS, O PROFETA QUE ANUNCIOU A SALVAÇÃO 
LIÇÃO 09 - HABACUQUE, O PROFETA DA ESPERANÇA 
LIÇÃO 10 - SOFONIAS O PROFETA DO JUIZO
LIÇÃO 11 - AGEU, O PROFETA DO TEMPLO 
LIÇÃO 12 - ZACARIAS, O PROFETA DO RENOVO
LIÇÃO 13 - MALAQUIAS, O PROFETA DO ARREPENDIMENTO


LIÇOES BIBLICAS 


ADOLESCENTES 2º TRIMESTRE 2023


A HISTORIA DO POVO ESCOLHIDO 






LIÇÃO 01 - DE ESCRAVOS A POVO ESCOLHIDO
LIÇÃO 02 - A GARNDE JORNADA NO DESERTO
LIÇÃO 03 - MOISÉS E JOSUÉ, GRANDES LIDERES DO POVO DE ISRAEL
LIÇÃO 04 - A CONQUISTA DA TERRA PROMETIDA 
LIÇÃO 05 - NOVOS LIDERES PARA UM NOVO TEMPO: OS JUIZES 
LIÇÃO 06 - SAMUEL: JUIZ, PROFETA E SACERDOTE 
LIÇÃO 07 - O ESTABELECIMENTO DA MONARQUIA 
LIÇÃO 08 - DAVI: O PASTOR DE OVELHAS QUE SE TORNOU REI
LIÇÃO 09 - O REINADO DE DAVI
LIÇÃO 10 - O REINADO DE SALOMÃO
LIÇÃO 11- UM REINO DIVIDIDO 
LIÇÃO 12 - O REINO DO SUL: JUDÁ 
LIÇÃO 13 - UM EXILIO E UMA ESPERANÇA 


LIÇÕES BIBLICAS 

JOVENS 2º TRIMESTRE 2023


ENCORAJAMENTO INSTRUÇÃO E CONSELHO

ENCONTRE UMA VIDA CRISTÃ FELIZ COM OS ENSINOS DOS SALMOS 



LIÇÃO 01 - O LIVRO DE SALMOS 
LIÇÃO 02 - O CAMINHO DO IMPIO E DO JUSTO
LIÇÃO 03 - O MESSIAS JÁ VEIO
LIÇÃO 04 - O BOM PASTOR ESTÁ COMIGO
LIÇÃO 05 - PRESTANDO UM CULTO SANTO A DEUS 
LIÇÃO 06 - O ANSEIO DA ALMA POR DEUS 
LIÇÃO 07 - PERDOE-ME SENHOR
LIÇÃO 08 - ALCANÇAANDO UM CORAÇÃO SABIO 
LIÇÃO 09 - HABITANDO NO ESCONDERIJO DO ALTISSIMO
LIÇÃO 10 - BENDIGA AO DEUS CRIADOR 
LIÇÃO 11 - LIVRAMENTO E AÇÕES DE GRAÇAS 
LIÇÃO 12 - QUANTO AMO A TUA PALAVRA 
LIÇÃO 13 - A BELEZA DA UNIDADE ESPIRITUAL


LIÇÕES BIBLICAS 

ADULTOS 2º TRIMESTRE 2023

RELACIONAMENTOS EM FAMILIA 

SUPERANDO DESAFIOS E PROBLEMAS COM EXEMPLOS DA PALAVRA DE DEUS 







LIÇÃO 01 - QUANDO A FAMILIA AGE POR CONTA PROPRIA 
LIÇÃO 02 - A PREDILEÇÃO DOS PAIS POR UM DOS FILHOS 
LIÇÃO 03 - CIÚME, O MAL QUE PREJUDICA A FAMILIA 
LIÇÃO 04 - IDOLOS NA FAMILIA 
LIÇÃO 05 - MOTIM EM FAMILIA 
LIÇÃO 06 - PAIS ZELOSOS E FILHOS REBELDES 
LIÇÃO 07 - O RELACIONAMENTO ENTRE NORA E SOGRA 
LIÇÃO 08 - A IMPORTANCIA DA PATERNIDADE NA VIDA DOS FILHOS 
LIÇÃO 09 - UMA FAMILIA NADA PERFEITA 
LIÇÃO 10 - QUANDO OS PAIS SEPULTAM OS FILHOS 
LIÇÃO 11 - OS PREJUIZOS DA MENTIRA NA FAMILIA 
LIÇÃO 12 - CRIANDO FILHOS SAUDAVEIS 
LIÇÃO 13 - A AMIZADE DE JESUS COM UMA FAMILIA EM BETÂNIA 
 






 



sábado, 18 de março de 2023

É O FIM DOS USOS E COSTUMES NA ASSEMBLEIA DE DEUS NO BRASIL?

AUTOR:DR. Pr. Reverson
 Cem anos se passaram e a Igreja Evangélica Assembleia de Deus se tornou a maior denominação evangélica no Brasil, enquanto, com sua expressiva contribuição, o Brasil se tornou a maior nação pentecostal do mundo.

Em tempos hodiernos, onde a mudança cultural influencia cada vez mais a nossa denominação, trazendo confusão açodada pelo desencontro de gerações, se faz necessário um resgate histórico do manequim que colocou a Assembleia de Deus na vitrine das maiores religiões pentecostais do nosso país. 

Não podemos incorrer no erro pueril de avaliar padrões passados sob o prisma da mentalidade atual, sob pena de cometermos graves injustiças.

Longe de defender que a salvação seja conquistada por obras ou que a vestimenta implique na salvação, no caso da Assembleia de Deus, não podemos ignorar que esta sempre foi uma importante marca da denominação no contexto histórico.

Sim, talvez alguns excessos tenham sido cometidos, mas nada pode invalidar a essência de seus costumes: manter a pureza e a moralidade de seus membros, mediante os quais construíram a sua própria identidade.

É hora de revisitarmos os fundamentos de tais costumes em seu exato contexto para não sermos levianos como os neófitos que entraram para a Assembleia de Deus ontem e a partir dos paradigmas pós-modernos julgam a Igreja como antiquada e adepta de usos e costumes obsoletos.

Em meio a geração dos questionamentos você já se perguntou, por exemplo, de onde partiu o fundamento para os trajes na Assembleia de Deus? Por que derrubar a casa se não conhecemos os seus fundamentos? Se não lançamos os fundamentos, não nos parece lícito demolir a casa!

Para os homens a influência veio dos suecos que a fundaram, visto que oriundos de um país de clima frio, acabaram duplicando a indumentária da camisa manga longa, calça e blazer. 

Já para as mulheres, apesar de sempre estar presente a preocupação da Assembleia de Deus com a modéstia nas roupas, a primeira norma documentada estabelecida pela Igreja no Brasil, veio com o advento da Resolução de Santo André, nos idos de 1975, década em que eclodiram os movimentos feministas, nos quais se buscavam a liberalização de condutas, como a independência financeira, sexual e religiosa dentre outras.

Ou seja, o que motivou a Igreja naquele primeiro momento não foi a imposição de dogmas religiosos que o povo não pudesse carregar, mas o resguardo da pureza de seus membros, diante daquela intensa revolução cultural, impedindo que uma avalanche de padrões mundanos e liberalismos invadissem a Igreja.

Tais regras se prestaram não apenas a proteger a Igreja, naquela época, mas a configurar uma identidade de obediência aos ensinamentos bíblicos e doutrinas da igreja, cujo método se assemelha aos decretos editados pelos apóstolos em Jerusalém que eram observados pelo Apóstolo Paulo e Timóteo, de cidade em cidade, conservando uma espécie de unidade que permitia o crescimento da Igreja (At. 16:4,5).

Assim, não parece que removendo os rudimentos antigos conseguiremos avançar com o crescimento da igreja, mas quem sabe colhendo deles as lições aplicáveis ao presente, sobretudo a que diz respeito à unidade.

Considerando que os usos e bons costumes sempre foram um traço marcante da Assembleia de Deus, a sua extinção tornaria mais difícil a sua distinção de outras denominações pentecostais, o que a tornaria incapaz de justificar a permanência de um membro em sua denominação, em detrimento de outra.

Se a liberação dos bons costumes e a quebra de padrões e estereótipos, aclamada por algumas alas da denominação vai significar um avanço, ainda não sabemos, mas que teremos a colheita merecida, isso é inegável.

Abolindo os usos e costumes, a Assembleia de Deus poderá ganhar muitos membros, mas certamente perderá a sua identidade no meio de tantas denominações evangélicas no país.

O tempo passa e as culturas mudam, mas um povo sem identidade é um povo fadado a extinção.

Não podemos esquecer da lição sempre atual de que um povo sem passado é um povo sem futuro! 

Autor: Pr. Reverson Cleverson Farias Silva (Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Itabaiana/SE – Bacharel em Direito pela Unicap – Advogado militante). Enviado pelo próprio.



 

DEUS TRANSFORMA MAL EM BEM GN.50.20

 

Introdução: Há um proverbio popular que diz assim: “Não há mal que não traga um bem”, parece que isso aconteceu com José, mas na verdade foi Deus que transformou o mal em bem; Ele, Deus é especialista em transformação: transformou agua em vinho Jo.2.

Conta- se que havia no alto de uma montanha, três pequenas arvores que sonhavam com o que desejam ser quando crescessem. A primeira delas, olhando para as estrelas disse: “Eu quero ser o baú mais precioso do mundo. Cheio de riquezas e tesouros. Para tal me disponho a ser cortada”. A segunda olhou para o riacho que corria perto e suspirou dizendo: “Eu quero ser um grande navio, para transportar reis, rainhas e pessoas importantes”. A terceira olhou para o vale e disse: “Eu quero ficar aqui mesmo, no alto da montanha, crescer tanto que as pessoas, ao olharem para mim, levantem seus olhos e pensem em Deus”.

Os anos se passaram e, certo dia, três lenhadores vieram e cortaram as três arvores ansiosas por serem transformadas naquilo em que desejavam. Mas, os lenhadores não entendiam de sonhos... que pena!

A primeira arvore, a qual desejava ser um baú para guardar preciosidades, acabou sendo transformada em um cocho coberto de capim para alimentar a alguns animais. A segunda, a qual desejava ser um grande navio para transportar pessoas importantes, foi transformada em um simples e pequeno barco de pesca, para carregar gente comum e peixes todos os dias. E a terceira mesmo querendo ficar no alto da Montanha, crescendo sempre, acabou sendo cortada e transformadas em grossas vigas que foram esquecidas em um canto de depósito. Ao que as três perguntavam tristes e desiludidas: “Por que tudo isto? ”

Numa certa noite, cheia da luz do luar e das estrelas, em que parecia haver melodia no ar, uma jovem mulher colocou seu bebê recém-nascido em cocho feito com a madeira da primeira arvore desta história. De repente, ela percebeu que continha o maior de todos os tesouros, estava acolhendo o filho de Deus que acabava de vir ao mundo. A segunda arvore, em forma de um pequeno barco, anos mais tarde, transportou um homem que acabou dormindo em seu interior. Quando uma forte tempestade estava prestes a leva-la para o fundo do mar, aquele home se levantou e repreendeu o vento e a fúria das aguas fazendo com que a tempestade cessasse e viesse imediatamente a calmaria... foi então que ela percebeu que estava carregando o Rei dos céus e da terra. Tempos mais tarde, numa sexta-feira, a terceira arvore espantou-se quando as suas vigas foram retiradas do velho deposito e unidas em forma de cruz. Assustou-se ainda mais quando um homem foi pregado nela. Sentiu-se horrível e cruel. Mas no domingo seguinte, o mundo vibrou de alegria com a ressureição daquele homem, e a terceira arvore entendeu que nela havia sido pregado o Salvador da humanidade para cancelar os pecados dos que cressem nele, e que as pessoas sempre se lembrariam de Deus e de seu filho Jesus Cristo ao olharem para ela.

Deus também faz isto com nossas vidas – Ele é especialista em transformar mal em bem.

Vejamos alguns exemplos:

      I.          JOSÉ DO EGITO ENFRENTOU DIFICULDADES.

a)    José foi odiado por seus irmãos porque era amado por seu pai Gn37.3,4;

b)    Foi odiado porque teve sonhos reveladores Gn.37.5-8;

c)     Foi vendido quando foi ajudar aos irmãos Gn.37.13;

d)    Foi assediado por ser bonito Gn.39.6,7;

e)    Foi preso por ser fiel

f)      Diante destas situações, Deus não abandonou a José:

1.    Mesmo na adversidade José era prospero Gn.39.2

2.    Através de José o Senhor Abençoou a casa de Potifar Gn.39.5;

3.    Em tudo ele foi fiel ao seu senhor Gn.39.8.

   II.        JOSÉ VIU O MAL SER TRANSFORMADO EM BEM

- Contar a história do copeiro e do padeiro do rei do Egito, colegas de prisão de José Gn.40.9-22,23

a)    José teve que esperar dois anos na prisão até que o rei teve um sonho (era o momento de Deus transformar o mal em bem) Gn.41.1-36;

b)    José saiu da prisão para interpretar um sonho e alcançar a gloria que Deus lhe tinha preparado.

c)     Se ele não tivesse ido parar naquela cadeia talvez nós nem o conhecêssemos, contudo sai de lá para ser:

1.    Como pai de Faraó GN.45.8b;

2.    E por senhor de toda sua casa Gn.45.8c

3.    Governador do Egito Gn.45.8d;

4.    Salvador do Egito e de todos os povos vizinhos Gn.41.56,57;

5.    Salvador de sua própria família Gn.45.7

  III.          JOSÉ RECONHECEU QUE FOI DEUS QUEM TRANSFORMOU O MAL EM BEM.

a)    Isto não está em mim; Deus dará resposta Gn.41.16

b)    E Faraó reconheceu que em José havia o Espirito de Deus Gn45.18;

c)     E que não haveria nenhum um outro como ele Gn.41.18;

d)    Como Faraó agiu:

1.    Pois que Deus te fez saber tudo isto, não ninguém tão inteligente e sábio como tu Gn.41.39.

2.    Tu estarás sobre minha casa Gn41.40ª;

3.    E por tua boca se governará todo povo Gn.41.40b;

4.    Somente no trono eu serei maior que tu Gn.41.40c;

5.    E tirou Faraó o anel da sua mão e colocou na mão de José Gn.41.42.

ConclusãoSegundo as palavras de José, em Gn.50.20 ele afirmou que Deus transformou o mal que intentaram contra ele em bem. Assim tem feito o Senhor com o seu povo, ao longo de toda história. Moisés, Josué, Daniel, Ester e muitos outros viram a mão do Senhor os apoiando em períodos de grande tribulação, dando significado as provações e as utilizando para cumprir seus propósitos. Creia e descanse nesta verdade Bíblica: Deus transforma mal em bem! Seu sofrimento terá sentido e propósito. Confie no Senhor!

 

REFERÊNCIAS

GUSSO – ANTONIO RENATO – SERMOES EXPOSITIVOS EM TODOS OS LIVROS DA BIBLIA – ADSANTOS

PAUL – GARDNER – QUEM É QUEM NA BIBLIA - VIDA

terça-feira, 14 de março de 2023

O CRISTÃO E A CASA DO SENHOR I SL.27.4

Introdução: O salmista Davi ele tinha um afeto muito grande a casa do Senhor. As sagradas Escrituras expressam através de alguns textos inseridos em suas páginas afeição pela casa do Senhor.

      I.          IICr.29.3. Ezequias tinha zelo pela casa do Senhor IICr.29.3, 

    II.          Davi Sl.122.1; 42.4; 69.9 Nenhuma posição de honra se compara com o mais humilde serviço prestado por amor a Deus

  III.          A casa do Senhor é chamada casa de oração At.3.1. É o templo. Jesus disse: A minha casa será chamada casa de oração Mt.21.13.

  IV.          Não devemos fazer da casa de Deus casa de negócios Jo.2.16,17;

    V.          A casa de Deus é chamada casa do tesouro Ml.3.10;

  VI.          A casa de Deus é lugar de respeito Ec.5.1 ter reverencia e prestar um culto racional Rm.12.1

“Os ímpios podem entrar na casa de Deus e fazer suas orações, mas os justos habitarão lá para sempre”.

A casa do Senhor é o lugar onde entramos na presença de Deus e temos comunhão com ele. Na casa do Senhor estamos próximos de Deus.

Não há lugar melhor que a casa do Senhor Sl 84.10.

As frases deste século.

·        “Para viver uma vida com Deus, eu não preciso ir à Igreja! ”

·        “Avançamos, nossa cultura permitiu uma evolução da vida espiritual, onde não dependemos mais de Igrejas, Irmãos, Lideres (Pastores, Anciãos). ”

·        Muitos também dizem “A igreja somos nós! Eu, você, cada um é sua própria igreja! ”

1.   O CRISTÃO DEVE IR À CASA DO SENHOR PARA APRENDER SL.27.4.

a)    Render graças Sl. 26.8

b)    Onde pode adorar Sl.27.4-6

c)     Onde se contempla a beleza do Senhor Sl.27.4

d)    Lugar de meditar Sl.27.4

e)    É o melhor lugar de estar Sl.84.10

f)      Quem habita na casa do Senhor louva-o perpetuamente Sl.84.4

2.   O CRISTÃO DEVE TER ALEGRIA EM IR A CASA DO SENHOR SL.122.1

a)    É uma alegria estar dentro dos portões da casa do Senhor Sl.122.1-3

b)    A casa do Senhor está sempre repleta de adoradores Sl.122.4-5

3.   O CRISTÃO DEVE TER PRAZER EM ESTAR NA CASA DO SENHOR SL.84.10

a)    Mais vale um dia nos teus átrios do que mil; em outro lugar Sl.84.10a

b)    Prefiro estar na porta da casa do meu Deus (Tapete de Seja Bem-Vindo da entrada) Sl.84.10b

4.   O CRISTÃO NÃO DEVE ABANDONAR A CASA DO SENHOR HB.10.24,25

a)    Para se ajuntar na igreja ICo. 11.18. Os crentes de Corinto estavam se reunindo para dissensões e debates, que não trazia nenhum elevo espiritual. Em nossos dias é muito comum considerar a participação do culto como algo secundário e até mesmo desnecessário para a vida cristã.

b)    Congregar estar reunidos em nome de Cristo. Mt. 18.20, os primeiros cristãos, entendiam a importância de estarem reunidos, sabiam que quando se reuniam um grande poder espiritual era liberado At. 2.46 e 5.42.

c)     Podemos analisar nosso maior exemplo Jesus, que não abria mão de estar semanalmente com os outros irmãos na sinagoga Lc. 4.16-21.

d)    Congregar é ir à casa de Deus Sl. 122.1

e)    Porque um dia na casa de Deus vale mais do que mil em outro lugar Sl. 84.10

Conclusão: Quando perdemos o desejo de ir ao templo de Deus, será que não estamos mais interessados em seguir a nossa vontade do que em obedecer a Deus? Se o Próprio Jesus e seus discípulos iam às sinagogas (igrejas, templos), então neste caso o que lhe diferencia. Dele? Jesus frequentava o templo. “E ensinava nas suas sinagogas, e por todos era louvado. ” Lc.4.15.