sábado, 31 de dezembro de 2022

A VIRTUDE DA PERSEVERANÇA MT.7.7-11

 

Introdução: Por que algumas pessoas… Conseguem ter suas orações respondidas? Tem uma maior compreensão da Bíblia? Alcançam mais almas para Cristo?

1.    A resposta é sugerida por Calvin Coolidge: “Continue! Nada no mundo pode substituir a perseverança. O talento não o fará; nada é mais comum do que homens malsucedidos com talento. O gênio não o fará; o gênio não recompensado é quase um provérbio. A educação o fará. Não; o mundo está cheio de abandonados educados”.

2.    Em Seu sermão da montanha, Jesus falou sobre a virtude da perseverança…

a)    Especialmente em sua relevância para a oração

b)    Dando-nos motivação para perseverar em nosso serviço a Deus

Nosso texto é Mt.7.7-11, no qual encontramos Jesus ensinando sobre…

I. O PRINCÍPIO DA “PERSEVERANÇA” MT.7.8

A) A PERSEVERANÇA ESTÁ IMPLÍCITA NESSES VERSÍCULOS…

1.    Pelo tempo do grego – A palavra grega usada aí para pedir é aitew (AITEO), que significa: pedir, suplicar, desejar, requerer e não determinar.

Pedir é algo que pode parecer simples, mas há grande poder em fazê-lo, porque isso revela nossos desejos e nossa fé. Contudo aprender a entender a voz do Senhor é algo que leva tempo e requer paciência.

É o tempo presente, que na maioria das vezes enfatiza “ação contínua” Literalmente, então, Jesus está dizendo:

a)    “Continue pedindo” e será dado a você

b)    “Continue procurando” e você encontrará

c)     “Continue batendo”, e será aberto para você

2.    Pela progressão dos próprios termos

a)    “Perguntar” é um nível de investigação

b)    “Procurar” sugere um passo à frente, quando alguém vai encontrar o que pede (pedir mais ação, Hendricksen)

c)     “Bater” é outro passo, pois persiste em encontrar o que procura (pedir mais ação mais perseverar, Hendricksen)

B) A PERSEVERANÇA É PARTICULARMENTE RELEVANTE…

1.    Para a questão da “oração”

a)    Como mais tarde implícito em Mt.7.11

b)    Jesus muitas vezes enfatizou a persistência em ensinar sobre a oração

               I.          Na parábola do “Amigo Persistente” – Lc.11.5-8

             II.          Na parábola da “Viúva Persistente” – Lc.18.1-8

2.    Para a questão do “estudo bíblico”

a)    Muitas pessoas desistem cedo demais de seus estudos bíblicos

Mas aqueles que perseveram em seus estudos são os que se beneficiam das bênçãos que a Palavra de Deus provê – Sl.1.1-3; 119.97-104

3.    Para a questão do “evangelismo”

a)    Muitos não dão frutos porque desistem cedo demais

b)    Mas colhemos o que plantamos; quanto mais persistentes formos na semeadura, mais colheremos eventualmente

Se desejamos sucesso em qualquer empreendimento, mas especialmente na oração, estudo da Bíblia e evangelismo, então devemos adotar “A Virtude da Perseverança”. Para nos encorajar a fazer isso, Jesus prossegue provendo…

II. UM MOTIVO PARA PERSEVERANÇA MT.7.9-11)

A) DEUS SE DELICITA EM DAR BENS AOS SEUS FILHOS…

1.    Para ilustrar, Jesus dá um argumento simples (do menor para o maior)

a)    Ou seja, os homens dão bons presentes aos filhos que pedem

b)    Quanto mais, nosso Pai no céu!

2.    Jesus enfatizou este atributo paternal de Deus em seu sermão

  Em relação às nossas necessidades físicas – Mt.6.31-32

 E agora em relação às coisas que são boas para nós – Mt.7.11

B) ISSO É ESPECIALMENTE VERDADEIRO EM RELAÇÃO À ORAÇÃO!

1.    Como Jesus prometeu aos Seus discípulos em Jo.15.7

 Condicionado à nossa permanência nele

 Condicionado as Suas palavras habitando em nós

2.    Como o apostolo João  escreveu em IJo.5.14-15

1.    Condicionado ao nosso pedido de acordo com a Sua vontade

2.    O que pressupõe que conhecemos sua vontade para nós (ou seja, sua palavra permanece em nós)

3.    E como Tiago escreveu em Tg.4.3 Presumindo que não estamos pedindo ganho pessoal e egoísta.

a)    Oração que só visa incrementar os prazeres da carne;

b)    Pedir a Deus para gastar no mundo, essa oração não pode ser respondida

c)     O alvo da nossa petição deve ser a graça Tg.4.6

d)    O alvo da nossa petição deve ser a sabedoria Tg.1.5, que Deus nos dará liberalmente.

4.    Mas muitos não desfrutam do favor de Deus, simplesmente porque não pedem!

Conclusão: vamos concluir apontando três pontos importantes:

1.    Perseverar, então, é uma virtude nobre, especialmente no que diz respeito à oração…

a)    Temos um Pai no céu que não é indiferente aos apelos persistentes de seus filhos;

Contanto que não peçamos mal, orações persistentes não ficarão sem resposta!

2.    Se desejamos receber, encontrar e ter portas abertas para nós, então vamos…

 Continue pedindo

Continue procurando 

Continue batendo… não apenas em relação à oração, mas em todos os empreendimentos dignos de cristãos (por exemplo, estudo da Bíblia, evangelismo)! Já pediu, procurou ou bateu hoje…?

 

REFERÊNCIAS

SHEDD, Dr. Russell – Bíblia Shedd, Almeida Revista e atualizada – Edições VIDA NOVA

ROCHA, Alderir Nelson – Santa Bíblia Bereana – VDN 2.2 VOL.1

BOYER, Orlando – Espada Cortante VOL 1 - CPAD

https://bibliotecadopregador.com.br

quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

A BOA CONDUTA DO CRISTÃO

Introdução:  O cristão é uma "nova criatura". Em sua vida, "as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas" IICo.5.17. Embora esteja no mundo, não tem compromisso com interesses mundanos. É cidadão e embaixador de Deus na terra. Por preceito e exemplo, deve influenciar outras pessoas, oferecendo-lhes um estilo de vida melhor. Não faz isso com extremismo, afetação ou ar de superioridade, mas porque tem Cristo no coração e espalha Seu amor. A Bíblia ensina como essa experiência é vista no dia a dia do cristão.  É neste mundo que temos que ser o sal e a luz. O compromisso, portanto, com os valores do Reino e o fato de sermos cidadãos dos céus e embaixadores de Cristo nos levam a uma reflexão e compromisso com o nosso andar aqui. Precisamos viver na contramão do mundo.

1.    O CRISTÃO DE BOA CONDUTA É EM SUAS OBRIGAGÕES

a. Fiel nas coisas insignificantes. Lc. 16.10-12

b. Fiel no trabalho. Cl. 3.22-24

c. Fiel nas promessas. Sl. 15.4, Mt. 5.37

d. Fiel em guardar o dito em confiança. Pv.11.13

e. Fiel nas coisas tomadas por empréstimo. Ex. 22.14-15

2.     O CRISTÃO DE BOA CONDUTA É SUAVE EM SUAS RELAÇÕES

         a. Uma mostra de sabedoria. Tg.3.13

         b. Uma mostra de meu andar como cristão. Ef..4.1-2

         c. Preciosa na vista de Deus. I Pe. 3.4

         d. Ser paciente quando submetido a sofrimento injusto. I Pe. 2.18-23

         e. Mostrando mansidão a todos. Tt. 3.2

3.     O CRISTÃO DE BOA CONDUTA É SÁBIO EM SEUS COSTUMES

         a. Nas comidas. Pv.23.1-3

         b. Não dado ao vinho. ITm.3.3

         c. Tardio em irar-se. Pv.16.32

         d. Sábio em governar o próprio espírito. Pv.16.32

         e. Fazer de tudo para obter uma coroa. ICo.9.25.

Conclusão: A conduta do cristão é acompanhada por exemplos bons que agradam a Deus, como disse o apostolo Paulo em Rm.12.2 “... para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.

 

domingo, 25 de dezembro de 2022

AVIVAMENTO ESPIRITUAL IICR.7.12-15, AG.2.5-9

 Introdução: Avivamento é o ato de se avivar. O avivamento espiritual consiste no reforço da fé em Deus, é uma necessidade da igreja de Cristo no dia a dia, é indispensável para o crescimento da igreja de Cristo.

O avivamento não acontece de qualquer maneira e nem por qualquer movimento avivalista promovido por pregadores ou mensageiros “espirituais”. O avivamento vem de cima e é produzido por Deus pelo seu Espirito Santo.

Israel passava por uma grande frieza espiritual. O próprio Deus cobrou do seu povo a reconstrução do templo que fora destruído, e fez promessa gloriosa de avivamento para o seu povo Ag.2.8,9. A promessa foi condicional. Vejamos a condicional: Quatro segredos.

1.    HUMILHAR-SE – Os grandes avivamentos sempre vieram acompanhados de humilhação e quebrantamento espiritual Jn.3.5-10. A nossa exaltação pelo Senhor deve ser precedida de nossa humilhação na sua presença Tg.4.8-10.

2.    ORAR – a oração é outro grande segredo para que aconteça o avivamento em nossa terra IICr.7.14. Em ed.10.1-5 vemos que o avivamento coletivo veio enquanto o sacerdote Esdras orava e fazia confissão pelo povo.

3.    BUSCAR A FACE DO SENHOR – Buscar a face do Senhor é mais profundo ainda do que orar. A oração pode ser resumida em um simples pedido ao Senhor. Porém, buscar a sua face requer insistir um pouco mais até receber a resposta Jr.29.13. Devemos buscar ao Senhor de todo nosso coração Dt.4.29. Em Mt.7.7,8, Jesus revelou o grau de intensidade que devem existir em nossa disposição de buscar a face do Senhor.

4.    E SE CONVERTER DOS SEUS MAUS CAMINHOS – O clamor do Senhor para que o homem se converta de seus maus caminhos é visto a longo de toda a Escritura Sagrada Jl.2.12-18. Em Lm.5.21 o profeta Jeremias clamou por um avivamento coletivo, dizendo converte – nos Senhor, a ti, e nos converteremos; renova os nossos dias como dantes. E, em At.3.19, o apostolo Pedro pregou a vinda deste avivamento, dizendo: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim, os tempos de refrigério pela presença do Senhor”.

Conclusão. O avivamento espiritual é uma intervenção divina que só tem quando se dá lugar ao Espirito Santo, seja: No coração de uma pessoa, de um grupo, de uma cidade, ou de uma nação, e mais ainda, quando uma igreja se volta para Deus, visando alcançar mudanças e transformações na realidade espiritual.

 

REFERÊNCIAS

ERIVALDO, José de Jesus (Bíblia do Pregador Pentecostal) SOCIEDADE BÍBLICA DO BRASIL

LIMA, Elinaldo Renovato (Aviva a tua obra) CPAD

SHEDD, Dr. Russell (Bíblia Shedd) VIDA NOVA

domingo, 18 de dezembro de 2022

O QUE A RESSUREIÇÃO DE CRISTO PROVA

 1.    Que a vida é mais forte do que a morte;

2.    Que o tumulo não põe um ponto final na existência;

3.    Que o bem sobrepuja todo o mal;

4.    Que a maldade não prevalecerá para sempre;

5.    Que o amor mais resistente que o ódio;

6.    Que o amor sobreviverá a tudo quanto possam fazer com ele;

7.    Que a verdadeira esperança não é a “última que morre”, ela verdadeiramente não morre;

8.    Que qualquer tragédia nunca será maior que o poder e a graça de Deus;

9.    Que não há vida que não possa ser transformada, nem pecado que não possa ser perdoado;

10.Que depois de toda cruz e sofrimento há sempre a coroa e a gloria;

11.Que só podem experimentar as bênçãos da ressureição os que creem no Cristo vivo.

Extraído do Livro ESBOÇOS DE SERMÕES COM ILUSTRAÇÕES (L. Roberto Silvado) AD SANTOS Editora