Introdução: Sabedoria é o uso correto do conhecimento. Uma
pessoa pode ser culta e tola. Hoje se dá mais valor à inteligência emocional do
que a inteligência intelectual. Uma pessoa pode ter muito conhecimento e não
saber se relacionar com as pessoas. Ela pode saber muito e não saber viver com
ela e com os outros. O Senhor é quem dá sabedoria Pv.2.6, precisamos de
sabedoria para vivermos, pois, os dias são maus Ef.5.15,16, o temor do Senhor
da sabedoria Pv. 1.7, o homem que agrada a Deus, Deus dá sabedoria Ec.2.26,
quem recebe sabedoria de Deus ninguém o contradiz Lc.21.15
Os especialistas em
comunicação estimam que uma pessoa fala em média palavras suficientes para
encher vinte, páginas digitadas com espaçamento simples cada dia, seiscentas
páginas cada mês, e trezentos e sessenta mil páginas em cinquenta
anos.
A fé precisa trabalhar em nossa conversa. Para a língua há uma solução. Guardá-la na boca. Cada um cuide de sua vida. Deus deu dois ouvidos e uma só boca para que “seja pronto para ouvir, tardio para falar” Tg 1.19.
A fé precisa trabalhar em nossa conversa. Para a língua há uma solução. Guardá-la na boca. Cada um cuide de sua vida. Deus deu dois ouvidos e uma só boca para que “seja pronto para ouvir, tardio para falar” Tg 1.19.
1.
A SABEDORIA DO CRENTE.
TG.3.13-18
a)
A prova da sabedoria... Caráter, Tg.3.13. Sua caminhada e
suas palavras demonstram a sua sabedoria.
b)
A Perversão da sabedoria... Conflito, Tg.1.14-16. "amargura
inveja" sugere uma atitude ressentida que se recusa a reconciliação e
alimenta os conflitos. Isso não é do Senhor. Quando este espírito prevalece
haverá toda sorte de confusões, conflitos e corrupção.
c)
A Prática da Sabedoria ... Concórdia Tg.3.17-18. A sabedoria
celestial é:
I.
Pura,
"sem mácula" Tg.3.17b;
II.
Pacífica,
"delicada, fácil de ser suplicada" Tg.3.17c;
III.
Cheia
de misericórdia e bons frutos ... Ou seja, misericordiosa, compassivos atos de
bondade Tg.3.17d;
IV.
Sem
parcialidade e sem hipocrisia, ou seja, imparcial, sem prejuízo, sincera,
verdadeira Tg.3.17e.
2. AS PALAVRAS DO CRENTE.
3.1-12
A marca de um crente com
maturidade é quando Cristo é honrado em sua conversa. Ef.5.4; 4.29,30
Tiago aborda os perigos do mau
uso da língua, mais do que qualquer outro escritor do Novo Testamento. Tiago
descreve o uso da língua de três maneiras:
a) A língua controlada, Tg.3.1-5
I.
Um sinal
de maturidade é a capacidade de demonstrar o domínio sobre a língua, Tg.3.1,2;
II.
Ao
controlar a língua exercemos o controle sobre as paixões da nossa natureza da
mesma maneira que um freio é capaz de controlar as paixões de um cavalo
poderoso, Tg.3.3;
Os movimentos de um navio são
controlados e dirigidos por um membro pequeno, o leme ou timão Tg.3.4.
b) A língua descuidada, Tg.3.6-8
I.
A mais
pequena faísca pode colocar a maior floresta em chamas Tg.3.5b;
II.
A língua
é um fogo negligente, ou seja, fora do controle e destrutiva, Tg.3.6a;
III.
A língua
descuidada é um mundo de iniquidade, Tg.3.6b (descrever a natureza destrutiva
da língua).
IV.
A língua descuidada é selvagem e indomável,
Tg.3. 7-8.
c) A língua contraditória Tg.3.9-12 Como pode a mesma língua
louvar a Deus e amaldiçoar os homens? Tem a sua proclamação correspondida com a
sua profissão?
Conclusão: Que cada um de nós possamos pedir sabedoria a
Deus e guardar a nossa língua, fazer a oração do salmista Sl.141.3 “Põe ó
senhor uma guarda a porta da minha boca, guarda a porta dos meus lábios”. A fé
genuína deve se manifestar em nossas palavras e nossas ações em relação aos
outros.
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