domingo, 28 de junho de 2020

EXPERIÊNCIA COM DEUS IS.6.1-8


Introdução: O Todo-poderoso nos conhece, vê os nossos problemas e as nossas necessidades, e deseja agir na nossa vida. Ele não está inerte diante de nossas aflições e dilemas. No entanto, é necessário que confessemos, com o nosso coração arrependido, os nossos pecados e as nossas fragilidades, como fez o profeta Isaías.
O que aconteceu nesta passagem é que o profeta teve uma experiência com Deus e o seu ministério profético a partir desta visão mudou, e ele se tornou o profeta Messiânico. Mas o que chama atenção é a declaração de Isaias.
Desde o capítulo 1 Isaías vem profetizando palavras duras de conserto; exemplo: Is 1:3-4 “O boi conhece o seu possuidor, e o jumento a manjedoura do seu dono; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende. Ai, nação pecadora, povo carregado de iniquidade, descendência de malfeitores, filhos corruptores; deixaram ao SENHOR, blasfemaram o Santo de Israel, voltaram para trás.” Pois assim era a vontade de Deus, porque o profeta não fala de si mesmo e sim transmite a Palavra do SENHOR.
No ano em que morreu o rei Uzias, Isaias viu também o  SENHOR e a visão foi tão notória que seu “séquito – comitiva” ou sua veste enchia o templo e diante desta visão Isaias poderia se destacar dizendo que era à exceção da conduta que o povo vivia; mas Isaias no verso 5 diz: Ai de mim! Pois estou perdido. Porque sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios. O tal profeta Isaias o que transmitia a Palavra do Senhor, diante da Majestade de Deus, ele se coloca no mesmo patamar do povo.
Podemos ser usados na igreja, líder de departamento, etc..., mas diante da Gloriosa presença de Deus, os nossos pecados não fazem distinção com o pecado da nação, o que precisamos aprender com Isaias é que assumimos as nossas deficiências e buscamos o perdão de Deus diariamente, pois o SENHOR Todo Poderoso tem confiado em nós uma grande responsabilidade. A partir do reconhecimento de Isaias de que na presença de Deus ele não era um santo sem pecado e uma pessoa que dependia da mesma misericórdia, Deus vendo tudo isso enviou um serafim com uma brasa do Altar de Deus, que purificou a sua vida e então se tornou o profeta Messiânico que mais falou sobre Jesus Cristo.
Algumas coisas que aconteceram com Isaías e também acontecem conosco nesta primeira experiência são:
1. O NOVO NASCIMENTO Is.6.1-4
-   v.1ª “No ano da morte do rei Uzias”: viemos para Jesus em meio a circunstâncias difíceis;
-    v.1b “eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono”: contemplamos a sua glória;
-  v.2 “ Serafins estavam por cima dele”: anjos do Senhor acampam-se ao nosso redor porque passamos a temer a Deus Sl. 34.7;
-   v.3 “clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória”: nossa vida se enche alegria e aprendemos a louvar ao Senhor;
       -v.4ª “as bases do limiar se moveram à voz do que clamava”: embora tudo parece ‘tremer’ ou mudar, nos firmamos na presença de Deus;
       -v.4ba casa se encheu de fumaça”: somos cheios da presença de Deus.
2. CONVERSÃO Is.6.5
Como aconteceu com Isaías, nossa experiência da conversão acontece ao:
     -Arrepender: sentir tristeza pelo pecado “ai de mim”;
     -Confessar: reconhecer o erro “sou homem de lábios impuros”;
     -Deixar: lutar contra o mundo e a carne “habito no meio de um povo de impuros lábios”;
    -Libertar-se: olhar somente para Jesus até ser liberto “meus olhos viram o Rei”.
   3. SANTIFICAÇÃO Is.6.7
     Como aconteceu com Isaías, nossa experiência de santificação:
    -Começa no Altar de Deus “brasa viva que tirara do altar”;
    -Através do toque do fogo de Deus “com a brasa tocou minha boca”;
    -Quando recebemos o perdão do Senhor “tua iniquidade foi tirada e perdoado teu pecado”;
4. MISSÃO Is.1.8
Agora Isaías estava pronto para ser um verdadeiro profeta de Deus.  O chamado missionário acontece ao:
    -Ouvir a voz de Deus “ouvi a voz do Senhor”;
    -Responder ao Senhor “Eis-me aqui”;
    -Com disposição “envia-me a mim”;
1 – DEUS É O SENHOR DA NOSSA VIDA
a) — O impedimento à manifestação da glória de Deus precisou ser removido Is.6.1
A visão de Isaías aconteceu logo após a morte de Uzias, um rei ativo que contraiu lepra por desobedecer ao Todo-poderoso.
b) — A experiência de Isaías com Deus fez diferença Is 6.5
O profeta Isaías viu a glória de Deus, e isso fez toda a diferença em sua vida e em seu ministério. Ele percebeu que ia morrendo, pois era um homem de lábios impuros.
c) — Isaías teve uma experiência pessoal com Deus Is 6.1
O profeta disse: Eu vi ao Senhor. Ninguém lhe contou; Isaías vivenciou o fato. É de extrema importância que o cristão tenha experiências pessoais com Deus.
A falta de experiência pessoal com Deus fez com que Israel se afastasse do Senhor Os 6.4,6; conf. Jz 2.7,10
2 – DEUS DESEJA REVELAR-SE PARA NÓS
O Senhor quer revelar o Seu caráter, o Seu amor e a Sua vontade a nós, a fim de que Ele seja tratado como o nosso Deus. Para que isso aconteça, devemos:
a) — Olhar para nós mesmos
Quando Isaías contemplou a glória e a santidade de Deus, automaticamente percebeu sua condição, e disse: Ai de mim, que vou perecendo! Is 6.5a. Saulo também teve de mudar de rumo quando viu o Senhor no caminho para Damasco At 9.3-6. E nós também precisamos olhar para nós mesmos 2Jo. l.8. Olha por vós mesmos, para que não percamos o que temos ganhado, antes recebamos o inteiro galardão.
b) — Confessar os pecados
As declarações de Isaías Is 6.5 levam-nos a entender que esse profeta fez uma autoanalise, constatando que era um homem de lábios impuros. Quando as transgressões são confessadas, o Pai as joga nas profundezas do mar Mq 7.18,19. Devemos confessar as nossas culpas uns aos outros, para que saremos Tg 5.16.
3 – DEUS QUER QUE TENHAMOS UM DISCERNIMENTO ESPIRITUAL
O profeta também se deu conta de que habitava no meio de um povo de impuros lábios Is 6.5. Sendo assim, entendemos que:
a) — As experiências de Isaías foram reais e concretas
Ele viu ao Senhor assentado em um alto e sublime trono v. 1 e ouviu os serafins clamando uns para os outros: Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos v. 3. Depois disso ele ainda foi tocado pelo Senhor v. 6,7.
b) — Em Deus há muitos depois
Depois disso, ouvi a voz do Senhor Is 6.8a. Deus falou ao profeta, revelando lhe coisas tremendas. Ele tem muito a manifestar e revelar a nós, inclusive inúmeros planos para a nossa vida.
4 – DEUS QUER FALA CONOSCO
Deus falou com Isaías depois de fazer o Seu servo passar por profundas experiências Is 6.8. Deus também fala conosco por meio de Sua Palavra, de fatos, de milagres e de outras pessoas, a fim de confirmar o que Ele nos disse e alimentar a nossa fé ver Jo 5.39; 10.25; Hb 2.4; 1 Pe 5.12; 1 Jo 5.7.
Porém: Cuidado com o perigo das falsas profecias — Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas Mt 7.15a.
·       Jesus alertou que surgirão muitos falsos cristos Mt 24.24,
·       e Pedro disse que houve entre o povo falsos profetas 2 Pe 2.1.
·       João ensinou-nos a não crer em todo espírito 1 Jo 4.1,
·       e Paulo disse: Não desprezes as profecias 1 Ts 5.20 — ver 1 Ts 5.19-22.
Saiba que Deus se manifesta de forma variada — Não podemos determinar a maneira como o Pai falará conosco, se pela Palavra, pelo Seu Espírito tocando o nosso espírito, por intermédio de alguém usado em profecia, por uma revelação em um sonho. A José, filho de Jacó e Raquel, o Senhor se revelou, por meio de sonhos, que ele seria um grande líder Gn 37.6,7,9. Mas Deus pode comunicar-se de forma mais sobrenatural, como fez com Moisés Êx 3.2-4.
Ouça a voz do Senhor — O relacionamento com Deus não é unilateral; nem a oração é um monólogo, é diálogo. No episódio de Isaías  vemos como Deus conversou com esse profeta de maneira educada, perguntando: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Is 6.8a. Deus esperou uma resposta de Isaías para depois revelar a Sua vontade. Isaías disse: Eis-me aqui. Envia-me a mim v. 8. Só então Deus revelou a Sua vontade: Vai e dize a este povo Is 6.9a.
5 – DEUS AGE CONSIDERANDO O INDIVÍDUO
Atentemos para o que Deus disse a Isaías: a quem enviarei e quem há de ir por nós? Observe que o sujeito parece indeterminado: quem. Mas Isaías sabia que o Senhor falava com ele, e prontificou-se: Eis-me aqui. Essa passagem deixa claro que Deus se dirige do coletivo para o individual. Sendo assim, devemos:
a) — Colocar-nos no centro da vontade de Deus
Devemos perguntar a nós mesmos: O que o Senhor deseja da nossa vida? A que precisamos renunciar? O que é necessário abandonar? Para onde devemos ir? Às vezes, Deus nos põe no deserto das aflições porque deseja fazer-nos passar por novas experiências, como fez com Israel, que foi guiado por uma coluna de fogo e urna coluna de nuvem Êx 13.20-22.
b) — Buscar um encontro com Deus
Confiemos em Deus e lancemos sobre Ele toda a nossa ansiedade, pois Ele nos fez uma grande promessa de estar conosco todos os dias Mt 28.20b. A Palavra de Deus diz que bendito será o varão que confiar no Senhor Jr 17.7,8, e que Ele é o Senhor, e fora dele não há Salvador Is 43.11-13.
Conclusão: As experiências com o Senhor não ficam no abstrato, refletindo-se no mundo concreto. Isaías contemplou a glória de Deus, depois de ter reconhecido que era um pecador, e isso gerou grande mudança em sua vida. Nós também precisamos viver profundas experiências que nos transformem e nos façam verdadeiros profetas, para a glória de Deus.


sábado, 27 de junho de 2020

DEZ CARACTERÍSTICAS DE UMA PESSOA CHEIA DO ESPIRITO SANTO EF..5.18


Introdução: O Apostolo Paulo Exorta a igreja em Éfeso a buscar e guardar a unidade do Espirito. A declaração de Paulo no versículo 18 demonstra que a plenitude do Espirito Santo depende de como o crente corresponde à graça que lhe é dada para viver uma vida de santidade na presença de Deus.
É possível ser nascido do Espirito, ser batizado com o Espirito, habitado pelo Espirito, selado pelo o Espirito e, ainda assim, estar sem a plenitude do Espirito, Billy Graham é enfático nisso: “Todos os cristãos devem ser cheios do Espirito Santo. Qualquer coisa menos que isso é só parte do plano de Deus para nossa vida”.
“O Apostolo introduz duas dimensões com um imperativo e quatro gerúndios: enchei-vos, falando, louvando, dando graças, sujeitando”.
Vejamos neste texto dez características de uma pessoa cheia do Espirito Santo:
1º- SER IMITADOR DE DEUS EF.5.1
O grande filósofo Aristóteles discípulo de Platão, disse que imitar é algo congênito no ser humano”.
2º- ANDAR EM AMOR EF.5.2
a.    É um mandamento de Deus para nossas vidasMt . 22:36 a 39
b.    É um estilo de vida que devemos ter – Mt . 5:44.
c.    É perdoarMc. 11:25 e 26.
d.    É não se envolver em contendas, brigas – Tg. 3:13 a 18
e.    É falar palavras de edificação – Ef. 4: 29 a 32.
3º- TER O CUIDADO PARA NÃO SER ENGANADO EF.5.3-6 Fala das más conversações e daqueles que andam desordenadamente.
a)   Evitar toda a imoralidade Ef.5.3;
b)   Abster-se da linguagem obscena Ef.5.4;
c)    Não permitir que outros nos engane Ef.5.6,7.
4º- NÃO ANDAR COM OS PECADORES EF.5.7
·       “Filho meu, se os pecadores querem seduzir-te, não o consintas. Se disserem: vem conosco... lança a tua sorte entre nós... Filho meu, não te ponhas a caminho com eles; guarda das suas veredas os pés” Pv. 1.10,11,14,15, 1 Co. 15.33.
5º- ANDAR NA LUZ EF.5.8, 1Jo. 1.7
a.    Temos comunhão uns com os outros,
b.    E o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado.
6º- APROVAR TUDO QUE É AGRADÁVEL A DEUS EF.5.10
·       Precisamos entender que fomos criados para sermos agradáveis a Deus, e não para satisfazermos os nossos desejos. É claro que Deus se agrada quando estamos felizes, mas a nossa felicidade deve estar centrada no centro da vontade de Deus.
7º- CONDENAR O QUE É ABOMINÁVEL AO SENHOR EF.5.11
a.    Devemos estar prontos, para desmascarar, repreender e denunciar o mal em todas as suas formas.
b.    Tomar posição com Deus Sl. 94.16
c.    Permanecer fiel a Cristo o qual denunciava as obras das trevas Jo. 7.7
8º- ESTILO DE VIDA EF.5.15
a.    Andar com prudência
b.    Não como néscios
c.    Mas como sábios
9º- USE O TEMPO DA MELHOR MANEIRA POSSÍVEL EF.5.16
a.    Aproveitar o tempo de abraçar a salvação IICo. 6.2
b.    Aproveitando as oportunidades Cl. 4.5
10º- ENTENDENDO A VONTADE DE DEUS EF.5.17
a.    Quem entende a vontade de Deus Procura compreender qual a vontade de Deus Ef. 5.17
b.    Quem entende a vontade de Deus experimenta – a Rm. 12.2
c.    Quem entende a vontade de Deus vive segundo a vontade de Deus IPd. 4.2
Conclusão: Charles Finney disse: Precisamos ser revestidos de poder do alto. Cristo anteriormente informara aos discípulos que, sem ele, nada podiam fazer. Quando os encarregou da conversão do mundo, acrescentou: "Permanecei, porém, na cidade (Jerusalém), até que do alto sejais revestidos de poder. Sereis batizados com o Espírito Santo não muito depois destes dias. Eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai". Esse batismo do Espírito Santo, a promessa do Pai, esse revestimento do poder do alto, Cristo informou-nos expressamente ser a condição indispensável para a realização da obra de que ele nos incumbiu.


sexta-feira, 26 de junho de 2020

A SABEDORIA E AS PALAVRAS DO CRENTE TG. 3.1-18


Introdução:  Sabedoria é o uso correto do conhecimento. Uma pessoa pode ser culta e tola. Hoje se dá mais valor à inteligência emocional do que a inteligência intelectual. Uma pessoa pode ter muito conhecimento e não saber se relacionar com as pessoas. Ela pode saber muito e não saber viver com ela e com os outros. O Senhor é quem dá sabedoria Pv.2.6, precisamos de sabedoria para vivermos, pois, os dias são maus Ef.5.15,16, o temor do Senhor da sabedoria Pv. 1.7, o homem que agrada a Deus, Deus dá sabedoria Ec.2.26, quem recebe sabedoria de Deus ninguém o contradiz Lc.21.15
Os especialistas em comunicação estimam que uma pessoa fala em média palavras suficientes para encher vinte, páginas digitadas com espaçamento simples cada dia, seiscentas páginas cada mês, e trezentos e sessenta mil páginas em cinquenta anos. 
A fé precisa trabalhar em nossa conversa. Para a língua há uma solução. Guardá-la na boca. Cada um cuide de sua vida. Deus deu  dois ouvidos e uma só boca para que “seja pronto para ouvir, tardio para falar” Tg 1.19.
1.       A SABEDORIA DO CRENTE. TG.3.13-18
a)   A prova da sabedoria... Caráter, Tg.3.13. Sua caminhada e suas palavras demonstram a sua sabedoria.
b)   A Perversão da sabedoria... Conflito, Tg.1.14-16. "amargura inveja" sugere uma atitude ressentida que se recusa a reconciliação e alimenta os conflitos. Isso não é do Senhor. Quando este espírito prevalece haverá toda sorte de confusões, conflitos e corrupção.
c)    A Prática da Sabedoria ... Concórdia Tg.3.17-18. A sabedoria celestial é:
                                       I.          Pura, "sem mácula" Tg.3.17b;
                                     II.          Pacífica, "delicada, fácil de ser suplicada" Tg.3.17c;
                                   III.          Cheia de misericórdia e bons frutos ... Ou seja, misericordiosa, compassivos atos de bondade Tg.3.17d;
                                  IV.          Sem parcialidade e sem hipocrisia, ou seja, imparcial, sem prejuízo, sincera, verdadeira Tg.3.17e.  
2. AS PALAVRAS DO CRENTE. 3.1-12
A marca de um crente com maturidade é quando Cristo é honrado em sua conversa. Ef.5.4; 4.29,30
Tiago aborda os perigos do mau uso da língua, mais do que qualquer outro escritor do Novo Testamento. Tiago descreve o uso da língua de três maneiras:
a)   A língua controlada, Tg.3.1-5
                          I.          Um sinal de maturidade é a capacidade de demonstrar o domínio sobre a língua, Tg.3.1,2;
                        II.          Ao controlar a língua exercemos o controle sobre as paixões da nossa natureza da mesma maneira que um freio é capaz de controlar as paixões de um cavalo poderoso, Tg.3.3;
Os movimentos de um navio são controlados e dirigidos por um membro pequeno, o leme ou timão Tg.3.4.
b)   A língua descuidada, Tg.3.6-8
                          I.          A mais pequena faísca pode colocar a maior floresta em chamas Tg.3.5b;
                        II.          A língua é um fogo negligente, ou seja, fora do controle e destrutiva, Tg.3.6a;
                      III.          A língua descuidada é um mundo de iniquidade, Tg.3.6b (descrever a natureza destrutiva da língua).
                     IV.           A língua descuidada é selvagem e indomável, Tg.3. 7-8.
c)    A língua contraditória Tg.3.9-12 Como pode a mesma língua louvar a Deus e amaldiçoar os homens? Tem a sua proclamação correspondida com a sua profissão?
Conclusão: Que cada um de nós possamos pedir sabedoria a Deus e guardar a nossa língua, fazer a oração do salmista Sl.141.3 “Põe ó senhor uma guarda a porta da minha boca, guarda a porta dos meus lábios”. A fé genuína deve se manifestar em nossas palavras e nossas ações em relação aos outros.

domingo, 21 de junho de 2020

O CUIDADO DE DEUS ÊX 14.14-31



Introdução: Você já ouviu alguém dizer: “faça por onde que te ajudarei eu te ajudarei” como se fosse um versículo bíblico? Infelizmente esta frase não é bíblica, mas também não contradiz a Palavra de Deus. Talvez você já tenha pensado: “mas eu faço tudo certo, porque as coisas dão errado? ” e com isso podemos refletir que muitas vezes Deus está tentando nos ajudar e nós é que atrapalhamos ‘passando o carro na frente dos bois.
O povo de Deus estava iniciando uma longa caminhada pelo deserto rumo à terra de Canaã. Haviam presenciado dez pragas no Egito e foram livrados de todas elas. Mesmo assim era um povo difícil e desobediente. Deus queria os abençoar e muitas vezes eles mesmos atrapalhavam o agir de Deus.
Muitas vezes nossa caminhada está difícil, mas não é culpa de Deus e sim nossa. Como você tem caminhado?
Não precisamos fraquejar sob o peso das tristezas e dos sofrimentos, porque o Senhor prometeu ser nossa força, nosso escudo e nosso cântico (Sl 28.7). Não devemos temer os incontáveis desafios da vida, porque o Senhor disse: “Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel” Is 41.10. Deus é o nosso conforto. Podemos confiantemente lançar sobre Ele nossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de nós IPe 5.7.
Vamos refletir o que devemos fazer e o que Deus faz:
1.    A nossa parte V. 14,15
a)   Não murmurar, quando Deus falou a Moisés dizendo por que clamas a mim? Esta já está garantida, diga ao povo que Marche Lm. 3.26, bom é ter esperança e aguardar em silencio a salvação do Senhor.
b)   Erguer o bordão V. 16 – um símbolo de pastoreio e de disposição para a batalha era o bordão Sl.23.4 também simbolizava a palavra. A ferramenta já estava nas mãos de Moisés, bastando apenas usa-la. Da mesma forma podemos usar as ferramentas que Deus nos tem dado. Oração louvor. O que Deus te confiou?
c)    Marchar V. 15 Ao invés de ficar olhando para os lados, precisamos prosseguir adiante Fp. 3.12-15
d)   Confiar V.22,29 Sem fé é impossível Hb, 12.6, mas a fé realiza o impossível Mc. 11.22-24
2.        A parte de Deus V 15 Ele faz o mais difícil.
a)   Orientar, V. 15 Moisés seguia em tudo a orientação do Senhor. O Espirito Santo é o nosso conselheiro Jo. 14.26;
b)   Guiar V. 19 Quando pedimos a Deus ele nos guia na caminhada;
c)    Proteger V. 20 A presença de Deus impedia que os egípcios. Quando nossa vida está nas mãos de Deus o Senhor impede que o mal nos alcance Is. 43.13;
d)   Milagres V. 21,22 Se o que você precisa é um milagre prepare-se Deus vai realizar ele é o Deus do impossível Lc. 1.37;
e)   Livramento V. 29-31Deus nos livra impedindo que o mal nos. 8.31
Conclusão: Não devemos murmurar mais usar as ferramentas que Deus nos tem confiado, crendo que Deus está cuidando de nós.

sábado, 13 de junho de 2020

ORAR NO ESPIRITO


Introdução: A Bíblia diz que nós não sabemos orar como convém. Mas “o Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis. E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito; porque segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos santos” Rm.8.26,27.
Uma pessoa pode se empenhar em longos períodos de oração, mas se essa oração não for feita na dependência do Espírito, ela não passa de um ajuntamento de palavras vazias e sem sentido. Os fariseus gostavam de orar perante os homens e se orgulhavam de suas orações. Mas eles não oravam no Espírito; ao contrário, eles oravam de si para si mesmos cf. Lc.18.9-14. Se justificando.
Quem ora no Espírito entende sua própria limitação e reconhece que é o Espírito Santo quem lhe assiste em suas fraquezas. O Espírito Santo nos apresenta a pessoa de Jesus Cristo como o único mediador através do qual podemos chegar com confiança ao trono da graça. Por isso oramos ao Pai, em nome de Cristo pelo Espírito.
1.    ORAR NO ESPIRITO SIGNIFICA ORAR SOB A ORIENTAÇÃO DO ESPIRITO RM.8.26
a)   O Espirito Santo nos auxilia Rm.8.26a;
b)   O seu auxilio é indispensável Rm.8.26b;
c)    Ele ora por nós através de gemidos inexprimíveis Rm.8.26c;
d)   Ele suplica por nós em harmonia com a vontade de Deus Rm.8.27.
2.    ORAR NO ESPIRITO SIGNIFICA ORAR NO CONTEXTO DO ESPIRITO EF.6.18
a)   Vigia, pois, em todo tempo, orando Lc.21.36;
b)   Perseverai na oração Rm.12.12;
c)    Orai sem cessar ITs.5.17
3.    ORAR NO ESPIRITO SIGNIFICA ORAR NO PODER INTERCESSORIO DO ESPIRITO RM.8.26,27
a)   O Espirito nos assiste em nossa fraqueza Rm. 8.26a;
b)   Porque não sabemos orar como convemRm.8.26b;
c)    Mas o mesmo Espirito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis Rm.8.26c.
4.    ORAR NO ESPIRITO SIGNIFICA ORAR NA LINGUAGEM DO ESPIRITO ICO.14.4
a)   Linguagem sobrenatural que o Espirito Santo ora através de nós, decorrente do batismo com o Espirito Santo. A única evidencia bíblica do batismo com o Espirito Santo Lc.24.49. At.1.4; 2.14; 2.14;
b)   Disponível para todos os crentes Mc.16.17;
c)    Onde o nosso espirito é edificado Jd.20;
d)   É uma linguagem do Espirito Santo, no qual somos ministrados por Ele ICo.14.4.
Conclusão: Portanto, “orar no Espirito” resulta da identificação do Espirito Santo com o espirito humano, pela qual se passa a falar numa língua desconhecida. “Orando em todo tempo com toda oração e suplica no Espirito e vigiando nisso com toda perseverança e suplica por todos os santos” Ef.6.18.